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domingo, 9 de outubro de 2011

O senador Reditário Cassol, do "chicote", deveria ser cauteloso no discurso. Seu filho quase foi preso por corrupção


A retórica fascista não causa calafrios somente na Câmara Federal com o patético deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). No Senado, o recém-empossado Reditário Cassol (PP-RO) discursou nesta semana pregando a adoção de castigo físico nos presídios brasileiros. Ao criticar o pagamento do “auxílio-reclusão” às famílias dos detentos, o senador de Rondônia expôs as suas idéias mais retrógradas.

Ele defendeu mudanças no Código Penal, com a adoção de penas mais rigorosas, “para fazer voltar um pouco do velho tempo” – talvez sentindo saudades das torturas dos tempos da ditadura militar. No auge do seu pronunciamento na tribuna do Senado, ele esbravejou que os presos, em caso de indisciplina, deveriam ser tratados à base do “chicote, que nem antigamente”. 

“Vagabundo e sem-vergonha”. Quem?

“É isso que precisamos fazer, porque é uma vergonha nacional. O que se vê são famílias preocupadas com assaltantes, famílias preocupadas com os malandros”, disparou, numa crítica, típica dos direitistas, aos defensores dos direitos humanos. Reditário ainda anunciou que apresentará projeto de lei pelo fim da “bolsa-reclusão”, que alimenta “vagabundo e sem-vergonha”.

O novo parlamentar deveria ser mais cauteloso com seus discursos contra os presidiários. Reditário é suplente do próprio filho, o senador licenciado Ivo Cassol. Quando governador de Rondônia, o filho foi acusado pelo Ministério Público Federal por inúmeras falcatruas – fraudes em licitações, desvios de recursos públicos e corrupção eleitoral. Ele quase sofreu impeachment!

Uma surra do pai

Numa dos episódios até hoje não bem explicados, o Ministério Público Federal chegou a pedir ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) abertura de inquérito contra Ivo Cassol, acusado de envolvimento na “extração de diamantes na reserva indígena Roosevelt, do povo Cinta-Larga. Cassol é suspeito dos crimes de responsabilidade, facilitação de contrabando e descaminho e prevaricação”.

Como se observa, ele bem merecia uma "chicotadas" do pai! Mas em casa, não no presídio.

3 comentários:

  1. E bandido de terno e gravata merece o que?

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  2. Acho qua a mídia em geral esta supervalorizando o trecho do discurso em que citou as "chibatadas"...Primeiramente quero parabenizar o nobre senador pelas sábias palavras,concordo que hoje tem muito, muito direito para preso,porém não vejo isso para a vítima ou seu familiares hoje o que se ver é uma corja de vagabundo sendo mantido pelo o Estado com regalias e debochando do cidadão trabalhador,pois quem pensa que cadeia no Brasil puni alguém está muito enganado é só olhar quando um preso sai do presídio que se observa o sorriso igual de quem é recapturado ou preso novamente digo vagabundo,mas sou realista a culpa infelizmente é das leis onde tem muita regalia para esses lixos que insistem em afrontar a sociedade,quero deixar aqui que não sou a favor de tortura ou coisa assim só gostaria de saber que a pessoa que fez o mal pague sua pena com rigor da lei que sua pena seja severa e não uma férias para o malandro voltar a fazer o mal .

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  3. Até que enfim uma luz no fim do túnel alguem sobrio e sensato para perceber que a população está sendo presa e o vagabundo ficando solto e se fica preso recebe o sustento. Parabéns ao nobre senador e chicote nos vagabundo.

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