Os seminários sobre pesquisas que podem fazer a diferença na saúde começaram na Expoepi. Na manhã de hoje (01) foi apresentado um estudo, realizada na Austrália, com uma bactéria chamada Wolbachia, que protege insetos contra parasitas. Na pesquisa, apresentada pelo professor da Universidade de São Paulo (USP), Moises Goldbaum percebeu-se que a Wolbachia impede que o vírus da dengue se desenvolva no mosquito Aedes Aegypti, hospedeiro do vírus da doença.
Este estudo já começou a ser realizado aqui no Brasil, em ambiente laboratorial. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde (SVS), Jarbas Barbosa, o Ministério da Saúde apoia a pesquisa aqui no Brasil. "Se o nosso mosquito Aedes também for sensível à infecção por esta bactéria, que é inofensiva para o ser humano, mas que pode impedir que o mosquito se contamine com o vírus da dengue, isso vai ser mais uma arma de controle contra a doença". O ministério também está participando de um estudo internacional para elaborar estratégias de implantação da vacina contra a dengue, quando ela estiver disponível.
Tem sido realizado, ainda, um trabalho mais efetivo de melhoria na ação contra a dengue, com conscientização sobre o tema, mais agentes de saúde visitando a casa das pessoas e uma divulgação mais rápida das informações, com atenção aos próximos verões. O objetivo é reduzir os casos de mortes causadas pela dengue. Segundo dados da SVS, no ano passado foi registrada uma queda de 25% nos casos de morte por causa da doença.
Site com mais informações sobre o projeto: www.eliminatedengue.com
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