via FB do Marciliano Antunes
A mamata usada por Ratinho Jr para fazer campanha usando dinheiro público não está prevista na Constituição ou no regimento interno da Câmara.
A manobra é tolerada devido à proverbial licenciosidade do Parlamento brasileiro. Mas, sem dúvida, não fica bem para um candidato que diz representar o ‘novo’, e que veio para renovar as práticas políticas, começar essa cruzada moralizadora fazendo sua campanha passando a conta das despesas da campanha para os seus eleitores. Ratinho deveria, no mínimo, vir a público explicar melhor essa ‘nova ideia’ que teve.
A LCC, usada por Ratinho Jr para repassar despesas de sua campanha eleitoral para o bolso do contribuinte consiste no acúmulo de duas licenças.
A destinada ao tratamento de saúde e a reservada para tratar de assuntos particulares, como a campanha eleitoral. Quando usa a segunda licença o deputado deveria fechar seu gabinete e demitir seus funcionários.
Para manter os funcionários pagos pela Câmara, Ratinho foi a Brasília em 7 de agosto, quando deveria se licenciar do mandato para se dedicar a campanha. Nesse dia, curiosamente, diz ter sofrido uma “crise de rinite” em lugar de ir trabalhar no Congresso foi ao médico e solicitou uma licença médica.
Graças a essa providencial rinite garantiu uma licença de 121 dias e garantiu que todos os seus assessores continuassem trabalhando para ele durante toda a campanha eleitoral à custa dos contribuintes.
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