Tema muito bem lembrado. Números do Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, divulgado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres e pelo Dieese, mostram que quatro entre cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica. Dados da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) revelam aumento da formalização das denúncias. Os atendimentos da central subiram de 43.423 em 2006 para 734.000 em 2010, quase dezesseis vezes mais. Não esqueçamos que são os casos identificados, pois ainda convivemos com a subnotificação e com o "problema de marido e mulher não se mete a colher", levando às vistas grossas sobre tão grave problema. Atuo na Rede de Proteção à Criança, que, apesar do nome, também acolhe mulheres, idosos e pessoas com deficência vítimas de violência. A frase que sempre utilizo, provavelmente politicamente incorreta, é que ali desemboca o "esgoto da sociedade", aquilo que niguém quer ver, onde a generosidade humana confronta a absoluta bestialidade nem um pouco humana. Digamos NÃO em 2013 - em em todos os anos - para qualquer tipo de violência, de gênero, sexual, violência homofóbica, violência das políticas públicas pífias. POR UMA CULTURA DE PAZ O SUS NECESSITA INCLUIR TEMA TÃO IMPORTANTE NO DIA-A-DIA DE CADA UM DOS SEUS SERVIÇOS, ESPECIALMENTE NA APS. Em Ctba implantaram-se as Redes Locais, Distritais e Central, mas sem estrutura humana e material minimamente adequada, assim, nos vemos enxugando gelo cotidianamente. Abraço e um ótimo restinho de Natal. Antonio (SMS Ctba - Rede de Proteção à Cça Vítima de Violência do DS Boa Vista).
Tema muito bem lembrado. Números do Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, divulgado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres e pelo Dieese, mostram que quatro entre cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica. Dados da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) revelam aumento da formalização das denúncias. Os atendimentos da central subiram de 43.423 em 2006 para 734.000 em 2010, quase dezesseis vezes mais. Não esqueçamos que são os casos identificados, pois ainda convivemos com a subnotificação e com o "problema de marido e mulher não se mete a colher", levando às vistas grossas sobre tão grave problema.
ResponderExcluirAtuo na Rede de Proteção à Criança, que, apesar do nome, também acolhe mulheres, idosos e pessoas com deficência vítimas de violência. A frase que sempre utilizo, provavelmente politicamente incorreta, é que ali desemboca o "esgoto da sociedade", aquilo que niguém quer ver, onde a generosidade humana confronta a absoluta bestialidade nem um pouco humana.
Digamos NÃO em 2013 - em em todos os anos - para qualquer tipo de violência, de gênero, sexual, violência homofóbica, violência das políticas públicas pífias.
POR UMA CULTURA DE PAZ O SUS NECESSITA INCLUIR TEMA TÃO IMPORTANTE NO DIA-A-DIA DE CADA UM DOS SEUS SERVIÇOS, ESPECIALMENTE NA APS.
Em Ctba implantaram-se as Redes Locais, Distritais e Central, mas sem estrutura humana e material minimamente adequada, assim, nos vemos enxugando gelo cotidianamente.
Abraço e um ótimo restinho de Natal.
Antonio (SMS Ctba - Rede de Proteção à Cça Vítima de Violência do DS Boa Vista).