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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Fruet [Fruet?!?] enfrenta sua primeira greve em 21 dias de governo



deu no Boca Maldita

Gustavo Fruet (PDT) vai dizer que é mais uma bomba relógio a desarmar, a vice Mírian Gonçalves (PT) nunca viu coisa igual e o secretário de Governo, Ricardo Mac Donald, se diz estarrecido. Mas o ceto mesmo é que em 22 dias de governo, os funcionários do Centro Médico e do Centro de Especialidades Médicas – ambos no Bairro Novo em Curitiba – entraram em greve por tempo indeterminado. É a primeira greve que o prefeito de Curitiba está enfrentando.

Os trabalhadores reclamam de atrasos nos salários que deveriam ter sido pagos até a última segunda-feira, 21. De acordo com o sindicato da categoria, os funcionários não receberam o salário do mês de dezembro e metade do 13º salário. Eles já haviam paralisado as atividades entre os dias 9 e 15 de janeiro pelo mesmo motivo.

Com a greve, os atendimentos nos locais estão sendo feitos apenas com servidores da Prefeitura de Curitiba. De acordo com o Hospital Evangélico, os pagamentos não podem ser feitos porque a Prefeitura de Curitiba não repassou valores previstos nos contratos de prestação de serviços a ambas as unidades.


Comentário: A greve não é contra a PMC, nem muito menos contra a gestão Fruet. A greve é contra a Sociedade Evangélica Beneficente (SEB). Existem alguns valores ainda retidos na PMC que deveriam ser repassados a SEB, mas a greve não se deve apenas a isto. Os trabalhadores da SEB cruzaram os braços por diversas vezes no ano passado por conta de atrasos de pagamentos por parte da sociedade.

A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba não conseguiu repassar os referidos valores devidos a Sociedade Evangélica por dois motivos:

1) A administração anterior da PMC deixou as dívidas sem o necessário empenho do orçamento, o que impede legalmente o pagamento sem o devido processo legal de reconhecimento da divida (com isso o grande 'gestor' Ducci deve ser indiciado por improbidade por ter infringido a lei de responsabilidade fiscal)

2) Os repasses dependem de uma prestação de contas por parte da SEB, que - desorganizada como desde sempre - não presta contas desde Outubro de 2012.

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