Os pagamentos em aberto abrangem serviços como limpeza, alimentação e poda de árvores, entre outros. Algumas empresas não recebem há dez meses e, por conta disso, ameaçam paralisar as atividades
na Gazeta do Povo
Em seus dois primeiros dias, a gestão do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), encontrou um montante de R$ 330 milhões em restos a pagar deixados pela administração anterior. O valor foi apresentado na manhã desta sexta-feira (4), durante a primeira reunião do secretariado, realizada no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). Segundo o prefeito, R$ 230 milhões desse total não foram empenhados no orçamento de 2013.
Os pagamentos em aberto abrangem serviços como limpeza, alimentação e poda de árvores, entre outros. Algumas empresas não recebem há dez meses e, por conta disso, ameaçam paralisar as atividades. “Há risco de interrupção nos serviços, mas não vamos permitir que isso aconteça. Se necessário, vamos realizar contratações emergenciais”, assegurou Fruet. Um comitê financeiro, formado por representantes das secretarias de Finanças e Planejamento, foi montado para reavaliar todos os contratos.
Ainda durante a reunião, Fruet informou que pretende constituir um grupo de gestão, ligado diretamente ao gabinete do prefeito, que deverá apresentar continuamente informações detalhadas de cada secretaria. “Na saúde, por exemplo, vamos saber como está funcionando cada unidade de saúde, qual o tempo de atendimento e o volume de pessoas atendidas”, informou.
"Restos a pagar", um eufemismo jurídico-administrativo para "soltar gases com a cloaca alheia". O canteiro de obras 'Ducciano' em ano re-eleitoral afrontou inteligências de pessoas com QI >= 20. Coisa de político que quer mostrar a cara e ser lembrado nas urnas que se aproximavam.
ResponderExcluirMas, falando em tom mais "sóbrio" sobre o problema que deverá ser enfrentado pela equipe do Prefeito Fruet é preciso notar que o montante inscrito nos tais "restos a pagar" atinge % importante do que é alencado para o custeio mensal de serviços essencias, como a saúde, a educação, as pré-escolas, etc. É uma inquietante tendência de governos "experrrtosss".
De outra parte, o bloqueio de considerável parte do orçamento afeta diretamente a execução física programada. Conclusão... os recursos para a manutenção da máquina administrativa não ficam contingenciados, resta a contenção de investimentos, uma vez que não existe mágica no campo econômico. A herança Ducci/Beto trará um malefício preocupante numa Curitiba em que todos clamamos por maiores e melhores investimentos no que é realmente importante. E no discurso de despedida o ex-alcaide sai com essa: "desejo sorte ao novo prefeito, sou dos que pensam que quanto melhor, melhor". Quanto apoio para o "melhor", além da retórica, vc deixa Luciano Ducci?
Notícias como esta devem ser democratizadas, só assim teremos maior consciência política e contextualização quanto às dificuldades que serão enfrentadas pela nova gestão, especialmente agora, em 2013.
Sorte e competência, é o que desejo para que o "abacaxi seja descascado".
Abraços, Antonio C. Nascimento.