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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Prefeitura de São Paulo vai mapear violência contra a mulher

Em série de reuniões setoriais, Fernando Haddad (PT) pede ao secretariado integração aos programas do governo federal

Da Rede Brasil Atual via deputado Paulo Teixeira


A prefeitura de São Paulo vai elaborar um banco de dados sobre violência contra as mulheres na cidade, sistematizando informações de órgãos estaduais e municipais. Segundo a assessoria de imprensa do prefeito Fernando Haddad (PT), a decisão foi tomada no sábado (5) durante reunião com os secretários das áreas de promoção da cidadania.
O banco de dados ficará sob responsabilidade da Secretaria de Políticas para Mulheres, cuja titular é Denise Motta Dau. Também participaram da reunião Rogério Sotilli (Direitos Humanos e Cidadania), Marianne Pinotti (Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida) e Netinho de Paula (Igualdade Racial).
De acordo com a assessoria, Haddad determinou a essas secretarias que elaborem ações conjuntas e integradas aos programas do governo federal – algo que pouco aconteceu na gestão José Serra (PSDB)/Gilberto Kassab (PSD) entre 2005 e 2012.
Com a reunião de Sábado, o prefeito encerrou o primeiro ciclo de conversas com os quatro comitês de gestão criados por ele – e que envolvem Ordenação Territorial e Urbana; Desenvolvimento Sustentável; Desenvolvimento Social; e Cidadania.

Bolsa Família

Na reunião de sexta (4), com o comitê de Desenvolvimento Sustentável, ficou definido que a secretaria de Assistência Social, em parceria com a secretaria da Saúde, irá identificar e cadastrar mais de 225 mil potenciais beneficiários do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada  que estão à margem dos programas federais.
Haddad também orientou a secretaria de Desenvolvimento Urbano a mapear os equipamentos, de forma a serem usados em atividades multidisciplinares.

Um comentário:

  1. Novamente, acho o tema importante. Em Ctba quem atua registrando e mobilizando ações em casos de violência contra a mulher é a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Violência. Na verdade o "serviço" acaba sendo uma ação de "despachantes que correm atrás do próprio rabo". Como assim? Só atuamos em casos notificados, quando a vítima procura o serviço ou os sinais são tão evidentes que não há como deixar de ver (aqui falo do olhar do profis da saúde).
    Precisamos, urgentemente, e essa é ideia para 2013 no DSBV (compartilhada pelo Alan, que é "vice"do DS e apoia incondicionalmente a rede), criar uma "sala de situação" da violência, de maneira que monitoremos a mesma e possamos atuar não só após a violência ser concretizada. Penso que o mesmo vale para a violência contra a criança, a mulher, o idoso e a pessoa com deficiência, que são os mais vulneráveis.
    Sobre a matéria do ICI (a grande caixa preta, ou melhor "conteiner preto", tal a magnitude!!), pagamos por desenvolvimento de softw, por equipamentos e pela manutenção dos mesmos. Na rede de proteção do DSBV temos um, só um, computador que funciona precariamente e pelo qual pagamos todos os meses ao ICI. O que fazemos? Levamos lap-tops pessoais para ter como fazer os registros.
    Abraços e vamos chacoalhar a tal Rede de Proteção e, Ctba, pois ela acabou se tornando um pequeno cartório, burocrático e cujos meios se tornaram fins em si mesmos.
    Grande abraço e sorte para todos nós. Antonio C Nascimento.

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