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terça-feira, 9 de abril de 2013

IML é convidado a integrar a Casa da Mulher Brasileira


O Instituto Médico Legal de Curitiba (IML) deverá contar com um núcleo de atendimento na futura Casa da Mulher Brasileira que será instalada na cidade até o final do ano, sob coordenação da Secretaria Municipal da Mulher. O convite foi feito nessa segunda-feira (8) pela secretária da Mulher, Roseli Isidoro, durante encontro com o diretor geral da Polícia Científica do Paraná e responsável pela coordenação do instituto no estado, Leon Grupenmark, que demonstrou interesse em formalizar parceria com a Prefeitura de Curitiba para essa finalidade.
Durante a reunião, ele designou a médica legista Maria Letícia Fagundes para a elaboração de um plano de ação, visando a instalação do núcleo do IML na Casa da Mulher Brasileira e um projeto que vai avaliar que tipo de serviços poderão ser prestados nessa unidade. “A ideia é tornar mais eficiente o trabalho do instituto voltado ao atendimento da mulher vítima de violência“, disse Grupenmark. A presença do IML evita que a vítima peregrine de um lado para outro em busca da coleta de provas contra o agressor, elemento essencial ao processo judicial. Hoje, a vítima entra para os serviços por delegacias, hospitais, ou liga para o número 180. E, a partir daí, começa a busca por uma série de direitos que podem levar muito tempo.
De acordo com Roseli Isidoro, a implantação desse núcleo do IML na Casa da Mulher Brasileira tem por objetivo evitar que a vítima da violência se perca no caminho do acesso aos serviços públicos. “Com a presença de um médico perito do Instituto na casa, será possível oferecer um atendimento completo à mulher vítima de violência porque lá ela já contará com outros serviços, como delegacia da mulher, juizado especial e assistência psicossocial”, disse.
A Casa da Mulher Brasileira será instalada em Curitiba numa área central e contará com delegacia especializada em atendimento à mulher (DEAM), juizados e varas, defensoria, promotoria, equipe psicossocial (psicólogas, assistentes sociais, sociólogas e educadoras) e equipe para orientação na área de emprego, geração de renda, empreendedorismo feminino e acesso ao microcrédito.
O custo da obra é avaliado em R$ 4,3 milhões, com investimento do governo federal, por meio da Secretaria de Política para as Mulheres da Presidência da República, no âmbito do Programa Nacional “Mulher: Viver Sem Violência”. Com base na demanda atual, a capacidade de atendimento na Casa da Mulher Brasileira é de cerca de 200 pessoas por dia.

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