A turma do governo do estado perdeu a noção. Ou - por outra - está dando sinais muito objetivos de desespero.
Informações da mídia local e nacional já mostraram cabalmente que o governo está quebrado.
Está anistiando devedores para tentar receber as sobras, está atrasando pagamento de aposentados e servidores, já mandou avisar aos servidores que tiram o cavalinho da chuva porque reajuste não vai ter não, já chegou notícia-queixa nos gabinetes da oposição na ALEP-PR que os pagamentos dos hospitais estão atrasados.
Por outro lado, os hospitais próprios do "governo que não começou" do estado do Paraná estão sucateados.
O judiciário tem sido obrigado a pronunciar-se determinando que o "governo que não começou" contrate gente – no mínimo – para tentar garantir o funcionamento do que o procurador Fuad Haddad chama de "hospitais cenográficos".
Daí, na tentativa desesperada de mostrar serviço, o boneco de ventríloquo parte para a espetacularização da gentileza com o chapéu alheio.
Monta uma campanha de marqueting, com farta divulgação dizendo que "vai construir" o Hospital Norte em Curitiba e que vai gastar dinheiro (que não tem) com a obra.
Até as capivaras do Parque Barigui sabem que quem vai construir, fazer a gestão e arcar com o custeio do serviço, será a Prefeitura de Curitiba.
O que existe – por enquanto – é MAIS UM protocolo de intenções, parecido com aquele que o Bebeto assinou com o ex-prefeito não eleito Luciano Ducci só para divulgar imagens virtuais de um hospital que nunca existiu.
Como se não bastasse, o Bebeto agora partiu para a ignorância e marcou uma solenidade de entrega de ambulâncias (típico de desespero de governo em final de mandato) para ser realizada nas portas de uma UPA... da capital!
Evitou o Palácio Iguaçu, evitou as portas dos hospitais cenográficos do estado e usou o chapéu alheio.
Pior ainda: chamou toda a turma da gestão anterior da prefeitura de Curitiba (aqueles mesmos que foram reprovados já no primeiro turno) para acompanhar a "solenidade".
Coisa de piá de prédio.
Devia ter aprendido um mínimo de etiqueta nas eleições do Graciosa e do Curitibano.
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