Ontem postei aqui no blog uma matéria dando conta de que quatro deputados da ALEP, incluindo três figuras-chave da atual legislatura, usaram parte da verba de gabinete a que têm direito para alugar carros de uma doadora de suas campanhas.
A empresa envolvida é a de sempre: a COTRANS.
Para quem não se lembra, a COTRANS é aquela empresa que reina absoluta há uns 30 anos (ou mais) alugando carros, vans ônibus – e até algumas consciências – na prefeitura de Curitiba.
Comentando o caso para uma emissora destas que só toca notícia, o nababo que ocupa o cargo de presidente da ALEP e atende pelo nome de Rossoni saiu-se mais ou menos assim:
“Se teve doação da empresa, eu nem percebi, afinal, foi um valor tão irrisório que eu estou pensando seriamente em devolver o dinheiro”.
(No site do TSE, consta uma doação estimada em R$ 24,8 mil da empresa à campanha eleitoral de Rossoni).
(No site do TSE, consta uma doação estimada em R$ 24,8 mil da empresa à campanha eleitoral de Rossoni).
Legal né? A empresa declara que doou R$50 mil (sabe-se lá quanto é que foi a doação não declarada) para a campanha de 4 deputados, cede veículos para a campanha dos nababos, e em troca fatura seus R$ 500 mil em contratos de locação de veículos rodando o suficiente para ir umas 12 vezes até a Lua e voltar.
Pode até ser “legal”, mas é imoral. Imoral o contrato, e imorais e debochadas as declarações do Barão de Bituruna.
Vovó Loloca acha que a atitude do Barão caracteriza falta de decoro.
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