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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Trapalhada do dia na ALEP: não bastasse as câmaras em "pet-shops", agora a liberação do álcool nos estádios

Nova proposta pode liberar venda de álcool em eventos esportivos no Paraná

Substitutivo-geral apresentado nesta quinta altera completamente o texto aprovado no dia anterior, que vetava bebidas nas praças esportivas locais

na Gazeta do Povo


Um substitutivo-geral apresentado ao projeto de lei que veta bebidas alcoólicas em eventos esportivos profissionais no Paraná pode alterar completamente o teor da proposta. Ao contrário do texto original, a versão apresentada pelos deputados Stephanes Jr. (PMDB), Anibelli Neto (PMDB) e Nelson Justus (DEM) libera o álcool e regulamenta a sua venda e consumo nas praças esportivas paranaenses.

Na terça-feira, a Assembleia Legislativa aprovou, numa primeira votação apertada, a proibição da comercialização, distribuição gratuita e consumo de álcool nos estádios e ginásios do estado onde sejam realizados eventos esportivos profissionais. Pelo texto, do deputado Leonaldo Paranhos (PSC), o veto não valeria apenas para os jogos da Copa de 2014.

Ontem, porém, na segunda votação da matéria, um grupo de parlamentares apresentou uma emenda modificando totalmente a proposta. Pelo novo texto, fica permitida a venda e o consumo de bebidas nos estádios e arenas esportivas no Paraná. Nos bares e lanchonetes, o teor alcoólico máximo das bebidas deveria ser de 20%, e de 43% nos camarotes e áreas VIPs. [a turma dos camarotes e áreas VIPs tem 'mais responsa' e sabe beber mais e melhor do que a turma da arquibancada???] Além disso, a venda deveria ser feita em copos plásticos de até 500 mililitros. Quem vender álcool a menores de 18 anos ficaria sujeito a multa e poderia inclusive perder o direito de oferecer o produto aos torcedores.

Na prática, a nova proposta valeria para eventos como vôlei, basquete, rodeios e lutas. Nas partidas de futebol, a venda de bebidas alcoólicas continua proibida pelo Estatuto do Torcedor. O substitutivo-geral será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça antes de o projeto voltar a plenário

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