na Agência Câmara Notícias
Três manifestantes favoráveis ao aborto foram retiradas pela polícia legislativa de um debate da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados sobre o assunto. Elas gritaram palavras de ordem a favor da liberdade da mulher e à prática da interrupção da gravidez.
Uma das ativistas pintou o corpo com tinta vermelha para representar, segundo ela, o sangue das mulheres estupradas, que têm o direito de serem atendidas nos hospitais e receberem contraceptivos de emergência – a chamada pílula do dia seguinte. Ela se referia à Lei 12.845/13, que obriga os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) a prestar atendimento emergencial e multidisciplinar às vítimas de violência sexual.
A lei, sancionada em agosto, foi criticada por deputados da bancada evangélica por dar margem, de acordo com eles, à legalização do aborto.
Representatividade
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), declarou que, enquanto havia apenas uma mulher apoiando o tema, a maioria do plenário da comissão se manifestou contra o aborto. Essa representatividade seria, para Feliciano, reflexo da opinião da sociedade sobre o assunto.
A comissão debate a prática do aborto com o coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté (SP), Hermes Rodrigues Nery. Também participa da discussão o autor do requerimento da CPI do Aborto, deputado João Campos (PSDB-GO).
Reportagem - Tiago Miranda
Edição - Marcelo Oliveira
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