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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Manifestantes a favor do aborto são retiradas de reunião da Comissão de Direitos Humanos

na Agência Câmara Notícias

Três manifestantes favoráveis ao aborto foram retiradas pela polícia legislativa de um debate da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados sobre o assunto. Elas gritaram palavras de ordem a favor da liberdade da mulher e à prática da interrupção da gravidez.

Uma das ativistas pintou o corpo com tinta vermelha para representar, segundo ela, o sangue das mulheres estupradas, que têm o direito de serem atendidas nos hospitais e receberem contraceptivos de emergência – a chamada pílula do dia seguinte. Ela se referia à Lei 12.845/13, que obriga os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) a prestar atendimento emergencial e multidisciplinar às vítimas de violência sexual.
A lei, sancionada em agosto, foi criticada por deputados da bancada evangélica por dar margem, de acordo com eles, à legalização do aborto.
Representatividade
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), declarou que, enquanto havia apenas uma mulher apoiando o tema, a maioria do plenário da comissão se manifestou contra o aborto. Essa representatividade seria, para Feliciano, reflexo da opinião da sociedade sobre o assunto.

A comissão debate a prática do aborto com o coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida da Diocese de Taubaté (SP), Hermes Rodrigues Nery. Também participa da discussão o autor do requerimento da CPI do Aborto, deputado João Campos (PSDB-GO).
Reportagem - Tiago Miranda
Edição - Marcelo Oliveira



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