via Secom/Lapa
A taxa de mortalidade infantil na Lapa este ano é a menor já registrada no município. De janeiro a novembro, ocorreram quatro óbitos de recém-nascidos de mães residentes na Lapa. Nenhum desses casos ocorreu na Maternidade Municipal. Um deles aconteceu em Araucária, um no Hospital de Clínicas, um na casa da família e outro no Hospital Pequeno Príncipe.
No mesmo período, o número de nascidos vivos foi de 558 bebês. Assim, na Lapa, a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), até novembro de 2013, foi de 7,17 por mil Nascidos Vivos (NV).
O índice representa uma redução de 44,8% em relação ao ano anterior, quando a taxa de mortalidade infantil na Lapa foi de 12,98%. O pior índice registrado no município foi em 2002, com taxa de 26,00 por mil nascidos vivos.
O índice é apurado por meio da seguinte equação: número óbitos x 1000, divididos por Nascidos Vivos. Confira a tabela:
TMI - Taxa de Mortalidade Infantil na Lapa
Série histórica de 2000 a 2013
Fonte: SIM/SINASC-DATASUS e SMS Lapa – 17/12/2013
*dados preliminares, até novembro de 2013
Óbitos fetais
O número de óbitos intrauterinos, que ocorrem dentro do útero a partir da 20ª semana de gestação ou durante o parto, também vem diminuindo na Lapa. Em 2013, foram registrados dois casos no município. No ano passado, também foram dois casos; em 2011, 10 e em 2010, quatro casos (ver tabela abaixo).
Fonte: SIM-MS/SMS Lapa
* dados preliminares do ano 2013 (até 10/12/2013)
A secretária municipal de Saúde, Lígia Cardieri, destaca que obstetras, neonatologistas e toda a equipe de apoio da Maternidade Municipal prestam um ótimo serviço. “Mesmo assim, de vez em quando ocorrem problemas e, muito raramente, alguma morte, como o óbito fetal que lamentavelmente ocorreu no dia 9 de dezembro. A medicina e a assistência à saúde não são ciências exatas, nem estão livres de risco, por mais cuidadosos que sejam os profissionais. Lamentamos profundamente quando há casos desse tipo e temos o maior interesse em esclarecer as circunstâncias em que ocorrem”, afirma a secretária.
Todos os óbitos de bebês, fetais e de mulheres em idade fértil são averiguados pelo Comitê Municipal de Investigação de Morte Infantil, Fetal e Materna da Lapa, de forma a garantir um acompanhamento próximo da situação e o contínuo aperfeiçoamento do atendimento. Desde janeiro, os casos estão sendo investigados dentro do prazo de 120 dias estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS) e Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e informados no sistema oficial. Em anos anteriores, essa análise era feita geralmente pelo comitê interno da maternidade e, em alguns casos, também pelo Comitê Municipal, mas nem sempre os resultados foram enviados à SESA e registrados no banco de dados do SIM/DATASUS/MS.
Parto normal x cesáreo
Segundo a diretora da Maternidade Municipal, Suzana Kossoski, até final de novembro de 2013, ocorreram 509 nascimentos naquela unidade, incluindo os bebês de parturientes de Campo do Tenente. Desse total, nasceram por parto normal 310 (60,9%) e 199 cesáreos (39,1%).
A recomendação dos programas Rede Cegonha (Ministério da Saúde) e Rede Mãe Paranaense (Secretaria Estadual da Saúde) é para que se reduza cada vez mais o número de cesarianas no país, de forma a se aproximar do patamar recomendado pela Organização Mundial da Saúde (15 a 18% do total de partos, no máximo). Em países como Japão e Inglaterra, a taxa de cesarianas costuma ser inferior a 10%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário