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terça-feira, 1 de julho de 2014

Agentes Comunitários de Saúde farão parte do quadro próprio da Prefeitura

A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, nesta segunda-feira (30), a redação final do Projeto de Lei que cria 1 mil vagas no serviço público para agentes comunitários de saúde e 200 vagas para agentes de combate às endemias. Agora, o projeto segue para a sanção do prefeito Gustavo Fruet.

A aprovação da lei é um reconhecimento histórico e que garante os direitos desses trabalhadores, além de ser uma resposta à demanda do Ministério Público, que, em 2006, determinou a necessidade de criação desses cargos públicos no quadro da administração municipal.

O processo seletivo público para agentes está previsto para ocorrer em 2015. Os aprovados serão contratados com carga horária de 40 horas semanais, salário inicial de R$ 1.159,18, pelo regime CLT(Consolidação das Leis Trabalhistas). Atualmente, esses profissionais são contratados por intermédio do Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC).

“Gosto muito desse trabalho. Os agentes comunitários de saúde têm um vínculo muito forte com as comunidades com as quais trabalham”, conta Salete Conceição Marco Trindade, de 55 anos, que trabalha há nove anos como agente comunitária de saúde acompanhando a população da Unidade de Saúde Xaxim.

Andreia Gonçalves Padilha de Araújo, de 33 anos, que trabalha com a população atendida pela US Parolin, é agente comunitária de saúde há quatro anos e se considera “bebê” na profissão, quando comparada às colegas mais antigas, com até 15 anos de trabalho. Para Andreia, a criação dos cargos para os agentes comunitários é um grande diferencial para a carreira e vai garantir um maior engajamento dos profissionais. “Estou muito feliz e quero continuar trabalhando nessa área. Amo o que faço, pois a cada dia é uma nova história, um novo aprendizado”, comentou.

Diloá Costa Gomes Dias, de 67 anos, disse que os 14 anos em que atua como agente na US Oswaldo Cruz, na CIC, estão sendo de grande aprendizado para ela. “Conhecemos profundamente a população da comunidade, sabemos quem são os hipertensos, os diabéticos, as crianças e as gestantes. Nosso trabalho não tem rotina, estamos dentro da casa das pessoas e somos a referência delas dentro da unidade de saúde”, salientou.

“Os agentes são profissionais de grande importância para a saúde pública. São eles que têm o acesso direto à população e fazem o canal com as unidades de saúde e os profissionais da rede. Eles conhecem os moradores e sabem quais são as necessidades de cada comunidade”, disse o secretário municipal da Saúde, Adriano Massuda.

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