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sexta-feira, 18 de julho de 2014

João Ubaldo Ribeiro

  • Faço tudo que me dá na cabeça, não quero saber de limitações. Eu não pequei contra a luxúria. Quem peca é aquele que não faz o que foi criado para fazer.


  • Em tese, somos capazes de nos apaixonar por tantas pessoas quantas sejamos capazes de lembrar, o limite é este, não um ou dois, ou três, ou quatro, ou cinco, ou dezessete, todos esses números são arbitrários, tirânicos e opressores.


  • Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo.


  • Não se lê porque não se gosta de ler, porque dá trabalho. Ler é chato porque a pessoa não aprendeu a ler. Ela aprendeu a ficar na frente da TV onde tudo é fornecido.

  • Só falta agora alguém dizer que os batedores de carteira franceses são melhores do que os batedores de carteira brasileiros. É a velha fracassomania.


  • Uma das características da esquerda é, e sempre foi, a de acreditar que o homem é perfectível, pode ser aperfeiçoado. Que o homem não é ruim por natureza, que é possível que socialmente ele possa viver de maneira harmônica, estável. A direita, por sua vez, é ruim mesmo. Faz com que o homem só pense em si, defenda seu interesse, por mais mesquinho que seja, acima de qualquer outra coisa. Essa é a verdadeira lei do mundo: primeiro o meu, o resto que se dane.
João Ubaldo (Osório Pimentel) Ribeiro nasceu em Itaparica (BA), em 23 de janeiro de 1941 e faleceu hoje no Rio de Janeiro

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