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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Mário Scheffer e Ligia Bahia analisam as propostas para a saúde nos programas dos presidenciáveis

Pesquisadores da Comissão de Política levantaram citações, análises e propostas para o setor nas 11 candidaturas registradas no TSE. 

A campanha eleitoral começa a ganhar corpo nas ruas e maior espaço nos noticiários e nas discussões cotidianas, e o setor saúde pergunta: Como as candidaturas a presidência da República estão tratando a área?
Para tentar responder a essa pergunta, os professores Mário Scheffer e Lígia Bahia, ambos integrantes da Comissão de Política, Planejamento e Gestão da Abrasco, elaboraram o estudo A saúde nos programas de governo dos candidatos a Presidente da República do Brasil nas eleições de 2014: notas preliminares para o debate.
Os pesquisadores analisaram os programas registrados pelas 11 candidaturas que pleiteiam a principal cadeira do Poder Executivo brasileiro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O tema, assunto ou menção ao termo saúde foram localizados no conjunto dos documentos
e as proposições foram agrupadas por eixos temáticos, como gestão, modelo assistencial e financiamento, entre outros, com o propósito de identificar singularidades e reiterações.

Após a atenta leitura, a conclusão dos pesquisadores aponta para uma defesa generalista e vazia do Sistema Único de Saúde (SUS) por parte das candidaturas, que pode ser percebida pela ausência de metas efetivas para a resolução dos problemas enfrentados diariamente no setor, além da baixíssima compreensão do funcionamento constitucional do SUS expressos nas poucas propostas que abordam a gestão e o pacto federativo. “As platitudes e trivialidades que predominam nos programas por certo não dão conta de responder ao momento atual, marcado por forte insatisfação dos brasileiros com o sistema de saúde” aponta o estudo.

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