no Blog do Tarso
Não é possível confiar no Instituto Ibope no Paraná.
No dia 6 de outubro de 2012, um dia antes do primeiro turno, o Ibope divulgou pesquisa sobre a eleição para o cargo de prefeito de Curitiba com os seguintes números:
Ratinho Jr. (PSC) – 39%
Luciano Ducci (PSB) – 28%
Gustavo Fruet (PDT) – 21%
Rafael Greca (PMDB) – 10%
Alzimara Bacellar (PPL) – 1%
Bruno Meirinho (PSOL) – 1%
Avanilson Araújo (PSTU) – não pontuou
Um dia depois o resultado oficial das urnas foi o seguinte:
Ratinho Jr. (PSC) – 34,09%
Gustavo Fruet (PDT) – 27,22%
Luciano Ducci (PSB) – 26,77%
Rafael Greca (PMDB) – 10,45%
Bruno Meirinho (PSOL) – 0,91%
Alzimara Bacellar (PPL) – 0,46%
Avanilson Araújo (PSTU) – 0,10%.
Ou seja, poucas horas antes do pleito o Ibope deu 5 pontos a mais para Ratinho, deu quase dois pontos de presente para Ducci e retirou mais de 7 pontos de Fruet, que foi para o segundo turno com Ratinho e venceu as eleições.
Nessa mesma eleição Reni Pereira venceu a disputa em Foz do Iguaçu com vantagem de 9%, mas o Ibope dizia que ele seria derrotado por Chico Brasileiro (ex-PCdoB) pela diferença de 7%. Erro de 16 pontos!
O Ibope acabou de divulgar pesquisa na RPC-Globo para a corrida eleitoral para governador do Paraná com o candidato da reeleição Beto Richa com 43%, o senador Roberto Requião (PMDB) com 26% e a senadora Gleisi Hoffmann (PT) com 14%.
O Datafolha há poucos dias apontou Beto com 39%, Requião 33% e Gleisi 11%.
Ou seja, o Ibope deu de presente 4 pontos para Richa, retirou 7 pontos de Requião e deu 3 pontos para Gleisi.
Não há nada nos últimos dias que justificaria a queda de Requião.
Por causa desse absurdo do Ibope em 2012, ocorreu uma CPI na Assembleia Legislativa do Paraná. Na época foi convocado o diretor do Ibope para região Sul, Francisco Krassuski para depoimento (não sei se ele continua até hoje), que foi presidente da Celepar – Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (antiga Companhia de Informática do Paraná) durante o governo neoliberal de Jaime Lerner e é amigo pessoal do atual presidente da Celepar, Jackson Leite, e também do atual governador Beto Richa (PSDB).
Durante a gestão de Francisco Krassuski na Celepar, quem mandava era a Microsoft e o software proprietário, até ser defenestrada pelo governo Roberto Requião (PMDB), defensor do software livre e do compartilhamento.
A CPI investigou as terceirização dos serviços do Ibope no Paraná.
Outra pérola: a Celepar, sociedade de economia mista, realizou licitação na modalidade pregão presencial para a contratação de prestação de serviços de pesquisas de opinião pública e enquetes.
Sabe quem venceu a licitação e recebeu R$ 2.315.520,00 dos cofres públicos?
O IBOPE!
Sim, isso mesmo! Veja aqui a prova, no próprio site do governo comandado por Richa.
Infelizmente terminou em pizza a CPI, com a seguinte conclusão da relatora deputada Cantora Mara Lima (PSDB), do partido do governador:
“Assim conclui-se que há indícios de fraude que só uma investigação longa e profunda poderá esclarecer. Para tanto recomenda-se o envio do presente relatório imediatamente aos órgãos policiais e judiciais, para que procedam ampla e rigorosa apuração”.
Até quando vamos acreditar no Ibope?
Não é possível confiar no Instituto Ibope no Paraná.
No dia 6 de outubro de 2012, um dia antes do primeiro turno, o Ibope divulgou pesquisa sobre a eleição para o cargo de prefeito de Curitiba com os seguintes números:
Ratinho Jr. (PSC) – 39%
Luciano Ducci (PSB) – 28%
Gustavo Fruet (PDT) – 21%
Rafael Greca (PMDB) – 10%
Alzimara Bacellar (PPL) – 1%
Bruno Meirinho (PSOL) – 1%
Avanilson Araújo (PSTU) – não pontuou
Um dia depois o resultado oficial das urnas foi o seguinte:
Ratinho Jr. (PSC) – 34,09%
Gustavo Fruet (PDT) – 27,22%
Luciano Ducci (PSB) – 26,77%
Rafael Greca (PMDB) – 10,45%
Bruno Meirinho (PSOL) – 0,91%
Alzimara Bacellar (PPL) – 0,46%
Avanilson Araújo (PSTU) – 0,10%.
Ou seja, poucas horas antes do pleito o Ibope deu 5 pontos a mais para Ratinho, deu quase dois pontos de presente para Ducci e retirou mais de 7 pontos de Fruet, que foi para o segundo turno com Ratinho e venceu as eleições.
Nessa mesma eleição Reni Pereira venceu a disputa em Foz do Iguaçu com vantagem de 9%, mas o Ibope dizia que ele seria derrotado por Chico Brasileiro (ex-PCdoB) pela diferença de 7%. Erro de 16 pontos!
O Ibope acabou de divulgar pesquisa na RPC-Globo para a corrida eleitoral para governador do Paraná com o candidato da reeleição Beto Richa com 43%, o senador Roberto Requião (PMDB) com 26% e a senadora Gleisi Hoffmann (PT) com 14%.
O Datafolha há poucos dias apontou Beto com 39%, Requião 33% e Gleisi 11%.
Ou seja, o Ibope deu de presente 4 pontos para Richa, retirou 7 pontos de Requião e deu 3 pontos para Gleisi.
Não há nada nos últimos dias que justificaria a queda de Requião.
Por causa desse absurdo do Ibope em 2012, ocorreu uma CPI na Assembleia Legislativa do Paraná. Na época foi convocado o diretor do Ibope para região Sul, Francisco Krassuski para depoimento (não sei se ele continua até hoje), que foi presidente da Celepar – Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (antiga Companhia de Informática do Paraná) durante o governo neoliberal de Jaime Lerner e é amigo pessoal do atual presidente da Celepar, Jackson Leite, e também do atual governador Beto Richa (PSDB).
Durante a gestão de Francisco Krassuski na Celepar, quem mandava era a Microsoft e o software proprietário, até ser defenestrada pelo governo Roberto Requião (PMDB), defensor do software livre e do compartilhamento.
A CPI investigou as terceirização dos serviços do Ibope no Paraná.
Outra pérola: a Celepar, sociedade de economia mista, realizou licitação na modalidade pregão presencial para a contratação de prestação de serviços de pesquisas de opinião pública e enquetes.
Sabe quem venceu a licitação e recebeu R$ 2.315.520,00 dos cofres públicos?
O IBOPE!
Sim, isso mesmo! Veja aqui a prova, no próprio site do governo comandado por Richa.
Infelizmente terminou em pizza a CPI, com a seguinte conclusão da relatora deputada Cantora Mara Lima (PSDB), do partido do governador:
“Assim conclui-se que há indícios de fraude que só uma investigação longa e profunda poderá esclarecer. Para tanto recomenda-se o envio do presente relatório imediatamente aos órgãos policiais e judiciais, para que procedam ampla e rigorosa apuração”.
Até quando vamos acreditar no Ibope?
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