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Dois integrantes da cúpula da Santa Casa de São Paulo foram contratados como consultores por um grupo que fornece suprimentos para o hospital. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o superintendente Antonio Carlos Forte - tem entre suas atribuições prioritárias a fiscalização de contratos com fornecedores -, e o tesoureiro Hercílio Ramos receberam ao menos R$ 100 mil do grupo Andrade Gutierrez, responsável pela Logimed, empresa que fornece materiais hospitalares à Santa Casa.
O superintendente confirma o recebimento do dinheiro e reconhece haver conflito de interesses. "É uma coisa que até me incomodava. Por isso nós paramos de fazer", disse. O dinheiro foi entregue por meio da empresa Apocatú, que foi criada em 2008 e tem como sede a casa do tesoureiro.
Fore afirmou à reportagem que atualmente não presta mais serviços para a Andrade Gutierrez. "Alguém da Logimed ou da Andrade Gutierrez consultava a gente. (Diziam:) Queremos abrir um negócio, montar um sistema'".
Kalil Rocha Abdalla, que assumiu a provedoria da Santa Casa em 2008 e foi eleito em 2014 para o terceiro mandato, foi procurado mas não atendeu as ligações da reportagem. Durante a gestão de Abdalla, as dívidas da Santa Casa passaram de R$ 70 milhões para cerca de R$ 400 milhões.
As contas da instituição estão sendo auditadas pela Secretaria de Estado da Saúde.
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