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sábado, 28 de março de 2015

OMS pede colaboração à Europa para reduzir o preço de medicamentos

na Agência Reuters (aquela do #podemostirarseacharmelhor)


Os governos europeus precisam melhorar a troca de conhecimentos sobre a eficácia de novos medicamentos para combater as tensões orçamentais levantadas pela chegada de uma onda de medicamentos de alto custo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Apenas alguns países da Europa dispõem de sistemas eficazes para avaliar se as drogas realmente custam efetivamente os valores pedidos pelos fabricantes, disse a OMS.

Além do mais, o fornecimento de medicamentos e os preços são muitas vezes criados por meio de acordos entre governos e fabricantes de produtos farmacêuticos que são "geralmente bastante opacos", tornando-se difícil de alcançar a transparência necessária para ajudar a reduzir os preços.

A intervenção da Agência para a Saúde das Nações Unidas vem em meio à crescente debate sobre o custo de novos medicamentos. Avaliar o benefício econômico das drogas está além da competência dos órgãos responsáveis ​​pelo licenciamento, como a Agência Europeia de Medicamentos.

"O objetivo final é o de proteger os interesses dos pacientes e garantir que os novos medicamentos caros que oferecem pouca ou nenhuma melhora nos resultados da saúde não sejam fornecidos", disse Zsuzsanna Jakab, Director Regional da OMS para a Europa.

A posição da OMS, sobre os desafios que a Europa enfrenta, foi exposta em um documento de 180 páginas, na qual disse que o problema era mais grave em países com renda baixa e média renda e com sistemas de saúde menos desenvolvidos.

A indústria farmacêutica está atualmente passando por um renascimento da pesquisa com novas terapias chegando ao mercado, especialmente para doenças crônicas, como diabetes tipo 2, câncer e hepatite C.

Mas alguns custos com medicamentos estão aumentando em um ritmo "insustentável", com preços de tratamentos de câncer duplicando em dez anos " muitas vezes variam de U$ 6,000-10,000 por mês com pouca relação entre os custos reembolsados e benefícios para a saúde", disse.

*artigo original em espanhol

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