Relatório do Center for Science in The Public Interest (CSPI) aponta que tem caído a venda de refrigerantes e semelhantes na Europa e Estados Unidos: nos EUA, o consumo per capita de bebidas carbonatadas e/ou adoçadas com açúcar teria diminuído 25% entre 1998 e 2014.
O relatório aponta que a indústria de bebidas açucaradas está buscando compensar essas perdas por meio de agressivas estratégias nos países de baixa e/ou média renda, como Brasil, Índia e México: os braços das multinacionais na América Latina, Ásia, Oriente Médio e nos países africanos têm estratégias projetadas para aumentar o consumo até 2018, com alvo específico nas crianças e adolescentes. Somente a Coca-Cola Company pretende investir mais de USD 30 bilhões nos mercados emergentes entre os anos em 2012 e 2017, segundo o relatório.
As autoridades de saúde pública, pesquisadores, ativistas da saúde e o público em geral estão em alerta quanto ao consumo excessivo de bebidas com açúcar, já que inúmeras pesquisas científicas estabeleceram que seu consumo excessivo aumenta os riscos de cáries dentárias, obesidade, diabete e problemas cardíacos, entre outros. Destaca-se o caso mexicano como exemplo, que é um dos maiores consumidores destas bebidas e tem uma das mais altas taxas de obesidade no mundo. Tentativas do governo mexicano de regular e taxar refrigerantes no país têm sofrido forte oposição das empresas do setor.
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