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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Diagnóstico da saúde da população masculina

A cada 3 pessoas que morrem no Brasil, 2 são homens
A cada 5 pessoas que morrem de 20 a 30 anos, 4 são homens

no Portal da Saúde MS

De acordo com a publicação Saúde Brasil 2007, os homens correspondem por quase 60% das mortes no país. Das 1.003.350 mortes ocorridas em 2005, 582.311 foram de pessoas do sexo masculino – 57,8% do total. Assim, a cada três pessoas que morrem, duas são homens, aproximadamente. A principal causa de mortes dos homens (veja tabela) foram as Doenças Isquêmicas do Coração, entre elas o infarto agudo do miocárdio. Ao todo, 49.128 homens faleceram por esse motivo. As doenças cerebrovasculares foram a segunda causa de morte para os homens, com 45.180 óbitos. Na sequência, estão os homicídios – 43.665. O padrão de ocorrência de mais mortes de homens do que de mulheres repete-se em todas as regiões.

Taxa padronizada de mortalidade (por 100 mil hab.) no sexo masculino,
segundo principais causas específicas, Brasil, 1980, 1985, 1990, 1995, 2000 e 2005

1980
1985
1990
1995
2000
2005
variação %
Doença isquêmica do coração
73,1
71,5
65,2
61,5
54,3
54,7
-25,2
Doença cerebrovascular
76,2
74,7
68,6
64,9
51,6
50,3
-34,0
Homicídios
23,4
29,3
41,7
44,1
48,6
47,2
101,4
Outras doenças cardíacas
59,4
53,3
48,9
48,6
35,9
34,2
-42,5
Acidentes de transporte
29,7
32,1
33,2
35,4
28,4
32,7
9,8
Pneumonia
31,8
29,1
29,1
28,8
23,4
23,4
-26,6
Outras violências
41,6
43,7
33,9
33,3
28,9
22,8
-45,3
Doenç crônica fígado/cirrose
15,7
15,8
15,4
16,7
19,1
19,5
24,1
Diabetes mellitus
9,6
10,4
12,2
14,7
17,8
19,5
103,6
Doença hipertensiva
14,1
14,0
12,4
12,6
13,2
17,6
24,9
Neopl traquéia, brônquios e pulmão
10,9
11,7
12,3
13,4
12,1
13,4
22,3
Neoplasia da próstata
5,9
6,1
6,9
8,9
9,0
11,4
95,1
Neoplasia do estômago
13,2
11,8
10,6
10,3
8,6
9,0
-31,5
Outras doenç aparel circulatório
13,3
9,9
9,4
9,1
8,0
8,1
-38,8
Doença por HIV
-
-
-
15,6
9,0
8,1
-48,1
Deficiências nutricionais
8,8
7,9
5,4
4,3
7,3
7,5
-14,5
Suicídios
5,3
5,5
5,5
7,3
6,4
7,4
39,0
Septicemia
4,8
5,9
6,1
6,8
6,5
7,1
46,6
Neoplasia do esôfago
5,6
5,1
5,0
5,2
5,0
5,6
0,4
Neoplasia do cólon,reto e ânus
3,6
3,3
3,5
4,1
4,3
5,4
50,6
Quedas acidentais
2,7
2,7
4,7
5,5
3,6
5,3
95,0
Tuberculose respiratória
8,9
5,8
5,2
5,6
4,3
3,4
-61,4
Neoplasia do pâncreas
2,4
2,4
2,6
2,8
2,7
3,2
31,6
Leucemia
2,9
2,9
2,7
2,8
2,9
3,2
11,4
Doença de chagas
8,2
7,0
5,9
4,8
3,6
3,2
-61,1
Doenças infecc. intestinais
27,8
16,7
11,4
7,8
3,8
3,2
-88,6
Neoplasia da laringe
2,9
2,9
2,7
3,1
2,6
3,1
7,3
Úlcera do estômago e do duodeno
3,7
3,1
2,9
2,9
2,2
2,1
-43,0
Hepatite por vírus
0,9
0,8
0,6
0,7
1,1
1,6
76,0
Febre reumát./doenç reumát coração
1,5
1,1
1,0
0,9
1,0
0,9
-41,4
Acidentes por fogo e chama
1,2
1,1
1,0
1,0
0,8
0,6
-51,3
Gripe
0,4
0,2
0,3
0,1
0,1
0,1
-63,8
Tétano
0,9
0,8
0,5
0,4
0,2
0,1
-87,7
Sarampo
2,0
0,7
0,3
0,0
0,0
0,0
-100,0

Fonte: SVS/MS
Homens vivem 7,6 anos menos que as mulheres

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, embora a expectativa de vida dos homens tenha aumentado de 63,20 para 68,92 anos de 1991 para 2007, ela ainda se mantém 7,6 anos abaixo da média das mulheres.
Esperança de vida ao nascer
Sexo
1991
2007
Ambos os sexos
67,00
72,57
Homens
63,20
38,82
Mulheres
70,90
76,44
Fonte: IBGE
Mortes por uso do álcool concentram-se no sexo masculino

A publicação Saúde Brasil 2007 revela que o número de óbitos que tiveram causa básica as doenças plenamente relacionadas com álcool (como acidente de trânsito, quedas, afogamentos, etc.) entre 2000 e 2006 concentrou-se no sexo masculino. Dos 92.919 óbitos registrados, 82.834 (89,1%) foram de homens e 10.085 (10,9%) foram de mulheres.
Segundo o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID, 2006), a prevalência de dependentes de álcool também é maior para o sexo masculino: 19,5% dos homens são dependentes de álcool, enquanto 6,9% das mulheres apresentam dependência. Para cada seis pessoas do sexo masculino que faz uso de álcool, uma fica dependente. Entre as mulheres, está proporção é de um dependente a cada 10 usuários.

Óbitos com causa básica plenamente relacionada ao álcool e óbitos com causa básica e/ou associada plenamente relacionada ao álcool no Brasil, no período 2000-2006, segundo sexo
ANO
MASCULINO
FEMININO
Total de
óbitos
% de óbito com causa básica plenamente relacionada ao álcool
% de óbito com causa básica ou associada
Plenamente relacionada ao álcool
Total de
óbitos
% de óbito
com causa
básica
plenamente
relacionada
ao álcool
% de óbito
com causa
básica ou
associada
plenamente
relacionada
ao álcool
2000
552.127
1,9
3,0
393.606
0,3
0,5
2001
561.166
1,9
3,0
399.576
0,3
0,5
2002
571.402
2,0
3,1
410.737
0,3
0,5
2003
582.810
2,0
3,1
418.714
0,3
0,5
2004
593.750
2,1
3,3
429.625
0,3
0,6
2005
582.311
2,3
3,6
424.064
0,4
0,6
2006
576.380
2,3
3,6
425.663
0,4
0,6
Total
4.019.946
2,1
3,2
2.901.985
0,3
0,5
Fonte: SIM/SVS/MS.
De acordo com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2007), 52% dos brasileiros acima de 18 anos bebem, pelo menos, 1 vez ao ano. Destes, 65% são homens e 41% são mulheres. Do conjunto dos homens adultos, 11% bebem todos os dias e 28% consomem bebida alcoólica de 1 a 4 vezes por semana. (Tabela 3)
Primeiro Levantamento Nacional sobre Padrão de Consumo de Álcool na População Brasileira
tabela concumo de alcool - saude do homem
Fonte: Primeiro Levantamento Nacional sobre Padrão de Consumo de Álcool na População Brasileira – UNIFESP/SENAD (2007)
Distribuição dos óbitos com causa básica plenamente relacionada ao uso de álcool no período 2000-2006, segundo Unidade da Federação e sexo
UF
Masculino
Feminino
N
%
N
%
AC
164
95,3
8
4,7
AL
898
89,9
101
10,1
AM
548
97,2
15
2,7
AP
68
93,2
5
6,8
BA
3.940
85,6
662
14,4
CE
4.087
91,1
394
8,8
DF
1.354
91,2
129
8,7
ES
1.952
85,2
338
14,8
GO
2.652
86,2
424
13,8
MA
1.090
89,9
122
10,1
MG
10.329
84,1
1.946
15,9
MS
1.116
88,6
143
11,4
MT
1.110
89,7
126
10,2
PA
685
92,1
58
7,8
PB
1.163
89,6
134
10,3
PE
5.199
90,3
557
9,7
PI
806
89,4
95
10,5
PR
6.407
88,7
819
11,3
RJ
5.554
89,7
636
10,3
RN
1.200
91,1
117
8,9
RO
251
94,0
15
5,6
RR
54
88,5
7
11,5
RS
6.277
90,5
660
9,5
SC
2.219
91,7
199
8,2
SE
1.132
89,1
139
10,9
SP
22.242
91,1
2.177
8,9
TO
337
85,1
59
14,9
Brasil
82.834
89,1
10.085
10,9
Fonte: SIM/SVS/MS.
Câncer de próstata está entre os mais frequentes

A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é de que 49.530 homens tenham câncer de próstata em 2009. Esse número representa 52,43 casos da doença a cada 100 mil homens. Assim o câncer de próstata está entre os mais frequentes, só superado pelo câncer de pele não-melanoma. Ainda de acordo com o Inca, a taxa de mortalidade por câncer de próstata passou de 6,31 para 13,93 de 1979 para 2006, um aumento de 120% (veja tabela abaixo).

Taxas de mortalidade por câncer de Próstata, brutas e ajustadas por idade, pelas populações mundial e brasileira, por 100.000 homens, Brasil, entre 1979 e 2006.

Incidência projetada para 2008 e 2009 dos tumores malignos
Localização Primária da Neoplasia Maligna
Nº de casos
Pele Não Melanoma
Próstata
Traquéia, Brônquio e Pulmão
Estômago
Cólon e Reto
Cavidade Oral
Esôfago
Leucemias
Pele Melanoma

Fonte: INCA- Incidência do Câncer no Brasil, Estimativa 2008 e 2009
Outras localizações

55.890
49.530
17.810
14.080
12.490
10.380
7.900
5.220
2.950
55.610
Fonte: INCA- Incedência do Câncer no Brasil, Estimativa 2008 e 2009
Taxas de mortalidade por câncer de Próstata, brutas e ajustadas por idade, pelas populações mundial e brasileira, por 100.000 homens, Brasil, entre 1979 e 2006.
ANO
TAXA PADRÃO
ANO
TAXA PADRÃO
1979
6,31
1993
8,69
1980
6,63
1994
9,71
1981
6,93
1995
10,08
1982
6,71
1996
9,74
1983
6,9
1997
10,59
1984
7,01
1998
11,28
1985
6,98
1999
11,3
1986
6,97
2000
10,18
1987
7,13
2001
10,8
1988
7,36
2002
11,16
1989
7,62
2003
11,83
1990
7,82
2004
12,52
1991
7,87
2005
13,06
1992
7,97
2006
13,93
Fonte: Inca
tabela colorida de óbitos pelos 10 mais frequêntes tumores Malignos - saúde do Homem
Homens são 52,9% dos internados

Em 2006, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 7.685.155 de internações na faixa de 15 a 59 anos de idade. Excluídas as informações ignoradas, as causas por gravidez, parto e puerpério, o universo masculino representou 52,9% (2,7 milhões) das internações, nesse intervalo de idade. As diferentes manifestações de violência e os transtornos mentais foram as principais causas de internação masculina nessa faixa etária.

Ranking das causas de internação no SUS, na faixa etária de 15 a 59 anos, segundo sexo, Brasil 2006
Internação de 15 a 59 anos
Masculino
Feminino
Total
Causas externas de morbidade e mortalidade
408.441
133.083
541.524
Lesões – causas externas
398.638
124.851
523.489
Transtornos mentais e comportamentais
369.901
190.273
560.174
Doenças do aparelho digestivo
301.663
292.665
594.328
Doenças do aparelho circulatório
246.157
257.342
503.499
Doenças do aparelho respiratório
199.924
202.334
402.258
Algumas doenças parasitárias e infecciosas
183.772
178.544
362.316
Neoplasias (tumores)
119.430
252.669
372.099
Doenças do aparelho geniturinário
114.142
415.553
529.695
Doenças do sistema osteomuscular e tecido conjuntivo
103.244
71.598
174.842
Doenças do sistema nervoso
66.370
54.932
121.302
Contatos com serviços de saúde
54.109
72.506
126.615
Doenças da pele e do tecido subcutâneo
49.874
33.799
83.673
Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas
49.421
62.099
111.520
Sint sinais e achada norm de exames clínicos e laboratoriais
34.472
50.086
84.558
Doenças do olho e anexos
15.837
14.685
30.522
Doenças do sangue
13.334
22.863
36.197
Malformação congênita, deformidades e anomalias cromossômicas
11.198
13.530
24.728
Doenças do ouvido e da apófise mastóide
3.272
4.042
7.314
Algumas afecções originárias no período perinatal
164
776
940
Gravidez parto e puerpério
-
2.493.562
2.493.562
Total
2.743.363
4.941.792
7.685.155
82% das mortes por acidente de trânsito são de homens

No Brasil, os Acidentes de Transporte Terrestre (ATT) ocupam a segunda posição entre as mortes por causas externas, sendo ultrapassados apenas pelos homicídios. Com relação às mortes causadas pelo trânsito, o país apresentou, em 2006, valores em números absolutos muito elevados de óbitos por acidente de transporte terrestre. Foram 35.155 óbitos causados por ATT.
Esses óbitos foram concentrados no seguinte perfil: homens (82%), adultos jovens (de 20 a 59 anos), residentes nos municípios de pequeno porte populacional. O risco de morte é mais acentuado para atropelamentos, entre idosos; para ocupantes de veículos, no grupo de 20 a 59 anos; e para motociclistas, no grupo de 20 a 29 anos.
No que diz respeito às internações por acidente de transporte terrestre (ATT), os piores dados também estão entre os homens. Em 2006, foram realizadas 11.721.412 internações nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, sendo 822.412 (7%) por causas externas. Dessas, 123.100 (15%) foram devido a ATT. Dos pacientes hospitalizados por ATT, 94.400 (76,7%) eram homens e 28.700 (23,3%) eram mulheres. Esses eventos foram concentrados na região Sudeste e em municípios das regiões metropolitanas.

Peso recai sobre a mulher no planejamento familiar

Dados revelam que o peso continua recaindo sobre a mulher na hora de fazer o planejamento familiar. Em números totais, as brasileiras ainda realizam o dobro de cirurgias de esterilização em comparação aos brasileiros. Para se ter ideia, o número de laqueaduras saltou de 58.397 para 61.747 em todo o país no de 2007 para 2008.
No mesmo período, o número de vasectomias caiu de 37.245 para 34.617. Além disso, embora o Ministério da Saúde tenha aumentado no ano passado de R$ 28,00 para R$ 113,18 o valor pago para que as vasectomias fossem realizadas nos ambulatórios, 69,57% dos procedimentos, em média, ainda são realizados por meio da internação (veja quadro). No entanto, a internação deveria ser utilizada para casos mais graves. A vasectomia torna-se, assim, um procedimento secundário no Brasil, o que prejudica a política de planejamento familiar.
VASECTOMIAS
VASECTOMIAS
Ano
Ambulatorial
Internação
Total
2007
13.431
23.814
37.245
2008
8.434
26.183
34.617
Fonte: SUS/MS

Obesidade é mais presente entre as mulheres

Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde mostra que a obesidade aumentou nos brasileiros. Atualmente, 13% dos adultos são obesos, sendo o índice maior entre as mulheres (13,6%) do que entre os homens (12,4%). Em 2006, quando foi apresentada a primeira edição do estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico (VIGITEL), 11,4% dos brasileiros eram obesos. Em 2007, esse índice subiu para 12,9% (tabela 1).

Variações no percentual de mulheres e homens expostos a fatores de risco
Variáveis
2006
2007
2008
%
%
%
Obesidade (mulheres)
11,5
12
13,6
Obesidade (homens)
11,3
13,7
12,4

Percentual de indivíduos com obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2), por sexo, segundo idade e anos de escolaridade
Variáveis
Total
Masculino
Feminino
%
%
%
Idade (anos)
18 a 24
4,2
4,9
3,5
25 a 34
11,9
11,9
11,8
35 a 44
15,0
15,9
14,1
45 a 54
19,3
18,0
20,5
55 a 64
19,9
15,8
23,7
65 e mais
16,5
11,2
20,5
Anos de escolaridade
0 a 8
15,0
12,3
18,0
9 a 11
10,6
11,8
9,5
12 e mais
10,9
13,4
8,5
Total
13,0
12,4
13,6

Fonte: Vigitel Brasil 2008.
Índice de fumantes é maior no sexo masculino

A tendência é de forte queda para o consumo de tabaco em todas as faixas etárias. Em 1989, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, 35% da população adulta no Brasil eram fumantes. De acordo com o Vigitel, em 2008, esse índice caiu para 15,2%, sendo maior no sexo masculino (19,1%) do que no sexo feminino (11,9%).
Tabela 1 - Percentual de adultos (≥ 18 anos) fumantes, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*. VIGITEL, 2008.
Capitais / DF
Total
Masculino
Feminino
%
%
%
Aracaju
11,9
16,6
8,1
Belém
13,5
19,4
8,4
Belo Horizonte
19,3
22,5
16,5
Boa Vista
17,4
23,5
11,4
Campo Grande
19,0
23,5
14,9
Cuiabá
13,6
16,8
10,7
Curitiba
18,2
21,3
15,4
Florianópolis
17,6
20,1
15,4
Fortaleza
11,8
17,3
7,3
Goiânia
14,1
17,1
11,4
João Pessoa
12,2
19,2
6,4
Macapá
16,0
24,7
7,7
Maceió
9,8
13,5
6,7
Manaus
13,4
20,5
6,8
Natal
12,5
14,8
10,6
Palmas
13,2
19,7
6,6
Porto Alegre
19,5
21,8
17,5
Porto Velho
17,9
22,0
13,9
Recife
10,4
11,9
9,3
Rio Branco
18,1
18,7
17,5
Rio de Janeiro
16,6
19,0
14,6
Salvador
10,0
12,5
8,0
São Luís
10,1
17,0
4,4
São Paulo
21,0
27,7
15,1
Teresina
12,6
18,1
8,1
Vitória
13,1
14,0
12,3
Distrito Federal
15,8
17,4
14,3
* Percentual ponderado para ajustar a distribuição sócio-demográfica da amostra VIGITEL à distribuição da população adulta da cidade no Censo Demográfico de 2000 (ver Aspectos Metodológicos).
VIGITEL: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico.
IC95%: Intervalo de Confiança de 95%.
Sedentarismo é mais frequente em homens

De acordo com o estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico (VIGITEL), os sedentários são 26,3% dos brasileiros, maior entre os homens (29,5%) do que entre as mulheres (23,5%). Na faixa a partir dos 65 anos de idade, ele ultrapassa os 50% (tabela).
Na pesquisa, a condição de sedentário foi atribuída àqueles que não praticaram qualquer atividade física nos últimos três meses; não realizavam esforço físico intenso no trabalho, não se deslocavam para o trabalho a pé ou de bicicleta; e não eram responsáveis pela limpeza pesada da casa. São os chamados “quatro domínios” da atividade física.
SEDENTARISMO
Percentual de indivíduos fisicamente inativos por sexo, segundo idade
Variáveis
Total
Masculino
Feminino
Idade (anos)
%
%
%
18 a 24
26,2
26,0
26,3
25 a 34
21,4
26,7
16,6
35 a 44
21,7
28,1
16,2
45 a 54
24,3
29,8
19,5
55 a 64
31,8
34,1
30,0
65 e mais
52,6
51,7
53,2
SEDENTARISMO
Percentual de indivíduos fisicamente inativos no conjunto da população
Sexo
Capitais / DF
Total
Masculino
Feminino
%
%
%
Aracaju
29,3
29,7
28,9
Belém
28,6
29,4
27,9
Belo Horizonte
28,4
33,8
23,8
Boa Vista
20,6
21,9
19,4
Campo Grande
23,9
27,0
21,1
Cuiabá
26,9
30,0
24,1
Curitiba
26,2
28,5
24,2
Florianópolis
27,3
30,2
24,7
Fortaleza
27,5
32,8
23,1
Goiânia
22,9
26,0
20,1
João Pessoa
31,1
32,3
30,1
Macapá
23,0
20,0
25,9
Maceió
30,2
33,9
27,2
Manaus
24,2
23,6
24,7
Natal
32,3
34,8
30,2
Palmas
18,7
20,4
16,9
Porto Alegre
27,1
30,1
24,6
Porto Velho
23,9
24,9
23,0
Recife
32,0
31,5
32,4
Rio Branco
27,2
35,0
20,0
Rio de Janeiro
26,2
29,0
23,9
Salvador
24,6
27,3
22,3
São Luís
29,0
29,7
28,4
São Paulo
25,6
29,5
22,2
Teresina
25,2
26,3
24,2
Vitória
29,1
32,1
26,6
Distrito Federal
24,4
27,2
21,8
Fonte: Vigitel Brasil 2008.
Segundo o estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico (VIGITEL), 20,3% dos homens declararam ter hipertensão arterial diagnosticada por médico. Entre as mulheres, esse índice foi de 25,5%. O levantamento ouviu 21.435 homens e 32.918 mulheres.
O VIGITEL mostrou também que 5,2% dos entrevistados declararam ter diagnóstico médico prévio de diabetes. Assim como na hipertensão arterial, as mulheres procuram mais pelo diagnóstico do que os homens. Enquanto 4,6% das pessoas do sexo masculino afirmam ter o diagnóstico da doença, entre as mulheres o percentual foi de 5,6%.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Percentual de pessoas que declararam ter hipertensão arterial diagnosticada por médico – média brasileira e por sexo.
2006
2007
2008
Masculino
18,4
20,3
20,3
Feminino
24,4
25,1
25,5
Brasil
21,6
22,9
23,1
Dados por capital e sexo - hipertensão arterial diagnosticada por médico.
Capitais / DF
Total
Masculino
Feminino
%
%
%
Aracaju
22,0
17,0
26,2
Belém
17,2
16,4
18,0
Belo Horizonte
24,5
20,1
28,2
Boa Vista
18,9
18,8
18,9
Campo Grande
24,4
23,9
24,8
Cuiabá
22,2
19,3
24,8
Curitiba
21,2
17,4
24,6
Florianópolis
21,7
19,6
23,6
Fortaleza
20,6
18,5
22,3
Goiânia
18,9
18,4
19,4
João Pessoa
24,2
22,5
25,7
Macapá
17,4
12,7
21,8
Maceió
21,6
19,5
23,5
Manaus
16,4
13,1
19,4
Natal
24,6
20,7
27,8
Palmas
14,8
15,5
14,2
Porto Alegre
26,2
22,3
29,3
Porto Velho
19,6
17,4
21,7
Recife
26,5
21,4
30,6
Rio Branco
22,4
17,8
26,6
Rio de Janeiro
29,6
23,4
34,7
Salvador
23,7
21,2
25,7
São Luís
16,6
12,5
19,9
São Paulo
26,3
25,1
27,4
Teresina
19,8
16,7
22,4
Vitória
23,4
23,0
23,8
Distrito Federal
20,4
19,1
21,6
DIABETES
Percentual de pessoas que declararam ter diagnóstico médico de diabetes,
por sexo, de acordo com a capital e Distrito Federal.
Capitais / DF
Total
Masculino
Feminino
%
%
%
Aracaju
5,8
4,9
6,5
Belém
3,8
3,8
3,8
Belo Horizonte
5,0
4,4
5,6
Boa Vista
3,3
2,5
4,2
Campo Grande
6,1
4,9
7,1
Cuiabá
4,1
4,1
4,0
Curitiba
4,4
4,6
4,3
Florianópolis
4,6
3,7
5,4
Fortaleza
5,3
4,6
5,8
Goiânia
3,6
3,7
3,6
João Pessoa
5,3
4,6
5,9
Macapá
4,2
4,7
3,7
Maceió
5,0
4,7
5,2
Manaus
4,3
5,4
3,3
Natal
6,7
6,6
6,8
Palmas
2,4
2,4
2,5
Porto Alegre
6,4
6,8
6,1
Porto Velho
4,7
3,9
5,5
Recife
5,2
5,0
5,4
Rio Branco
4,4
4,1
4,7
Rio de Janeiro
6,7
5,1
8,0
Salvador
4,7
4,3
5,1
São Luís
3,2
2,5
3,7
São Paulo
6,5
5,9
7,1
Teresina
4,8
4,2
5,3
Vitória
4,3
3,9
4,7
Distrito Federal
4,4
4,5
4,3
DST atinge 10,3 milhões de brasileiros
Cerca de 10 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de doenças sexualmente transmissíveis – 6,6 milhões de homens e 3,7 milhões de mulheres. O mais grave é que 18% deles e 11,4% delas não procuraram nenhum tipo de tratamento. Os problemas causados pelas DST podem aumentar em 18 vezes o risco de infecção pelo HIV, que é uma doença ainda sem cura. Os dados inéditos fazem parte da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade (PCAP – DST, 2008).

Dados completos em: http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISE77B47C8ITEMID28B732FCC66A405DB0EC2B5196749B27PTBRIE.htm

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