da Folha Online
Mais duas mortes causadas pela gripe suína --gripe A (H1N1)-- foram confirmadas nesta segunda-feira pela Secretaria da Saúde do Rio. Com isso, o número de mortes sobe para 39 no Estado e para 342 no país.
Uma das vítimas, uma mulher de 53 anos, era moradora do Rio e morreu no último dia 2. De acordo com a secretaria, ela tinha câncer de mama. A outra vítima é um menino de 7 anos, morador em Arraial do Cabo, e que morreu dia 12. Ele tinha nefropatia (doença renal).
Também nesta segunda, a Secretaria da Saúde de Santa Catarina confirmou a nona morte no Estado em consequência da doença. O paciente, de 42 anos, começou a apresentar os sintomas no dia 22 de julho, em Lages, foi internado no hospital Tereza Ramos no dia 25 e morreu dois dias depois.
São Paulo é o Estado com o maior número de mortes no país em decorrência da gripe A (H1N1), com 134 óbitos confirmados. O Paraná é o segundo em número de vítimas (79), seguido pelo Rio Grande do Sul (70), Rio (39), Santa Catarina (9), Minas (5), Paraíba (2), Pernambuco (1), Bahia (1) e Rondônia (1), além do Distrito Federal (1).
Propaganda
Na semana passada, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu proibir temporariamente a veiculação de propagandas de analgésicos e de antitérmicos usados para aliviar os sintomas da gripe comum devido ao grande número de casos da gripe suína no país.
De acordo com o texto, o objetivo da medida é evitar que o uso dos medicamentos mascare uma situação de risco à saúde --no caso, a gripe suína.
O texto proíbe propagandas de produtos à base de ácido acetilsalicílico e de outros medicamentos de venda isenta de prescrição médica com propriedades analgésicas e antitérmicas, além daqueles à base de paracetamol, dipirona sódica, ibuprofeno e associações.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
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