A Organização Não-Governamental (ONG) Estação da Luz terá que devolver o dinheiro público usado para realizar a 3º Marcha Nacional da Cidadania Pela Vida, que aconteceu neste domingo (30). Mais de R$ 140 mil pertencentes ao Estado foram cedidos para a ONG realizar o evento, que tem ligação com instituições religiosas. O Ministério da Cultura determinou a devolução do dinheiro alegando que a ONG omitiu informações no projeto apresentado e que o evento tinha caráter panfletário.
Dentre as irregularidades estaria a impressão da marca do ministério em um cartaz, o que não foi autorizado. O cartaz convidava as pessoas a participarem da marcha e se manifestarem contra a legalização do aborto. O Ministério da Cultura ainda declarou que o acordo com a ONG não falava em apoio às estas causas.
Organizações de direitos reprodutivos das mulheres já haviam se posicionado contra a verba pública destinada à Marcha, por esta ter caráter religioso e o Estado brasileiro ser laico. Uma destas organizações, a Ipas, declarou que o debate sobre a descriminalização do aborto deve ser feito pelo viés da saúde pública e não pelo viés religioso.
De São Paulo, da Radioagência NP, Ana Maria Amorim.
Dentre as irregularidades estaria a impressão da marca do ministério em um cartaz, o que não foi autorizado. O cartaz convidava as pessoas a participarem da marcha e se manifestarem contra a legalização do aborto. O Ministério da Cultura ainda declarou que o acordo com a ONG não falava em apoio às estas causas.
Organizações de direitos reprodutivos das mulheres já haviam se posicionado contra a verba pública destinada à Marcha, por esta ter caráter religioso e o Estado brasileiro ser laico. Uma destas organizações, a Ipas, declarou que o debate sobre a descriminalização do aborto deve ser feito pelo viés da saúde pública e não pelo viés religioso.
De São Paulo, da Radioagência NP, Ana Maria Amorim.
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