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domingo, 7 de março de 2010

Obama quer "resposta direta" de seguradoras de saúde



WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, atacou os maiores planos de saúde do país neste sábado por não lhe darem uma "resposta direta" sobre os motivos de estarem "arbitrária e massivamente" elevando seus preços.
A nova crítica de Obama aos seguros de saúde surge num momento em que ele tenta obter apoio entre a população e os congressistas de seu próprio partido, o Democrata, para um esforço final de aprovação de uma lei de reforma do problemático setor de saúde dos EUA, que movimenta 2,5 trilhões de dólares.
O presidente e sua secretária da Saúde, Kathleen Sebelius, se reuniram na Casa Branca esta semana com os principais executivos de quatro das maiores seguradoras de saúde dos EUA: Aetna Inc, Cigna Corp, UnitedHealth Group Inc e WellPoint Inc.
"Eles não puderam dar-me uma resposta direta sobre os motivos de continuarem arbitrária e massivamente a elevar os preços dos prêmios de seguro, em até 60 por cento em Estados como Illinois," disse Obama, em seu pronunciamento semanal no rádio e Internet.
"Se nós não agirmos, continuarão a fazer isso."
As seguradoras dizem que precisam elevar os preços para cobrir o rápido aumento de custos num momento em que mais pessoas estão deixando de pagar planos de saúde por causa de dificuldades financeiras. Por isso, os custos mais altos são distribuídos entre um número menor de pessoas que pagam planos de saúde, dizem as empresas.

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