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terça-feira, 20 de abril de 2010

Vai voar pena de frango pra todo lado...


A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União estão investigando um esquema que envolve milhares de reais do Ministério do Turismo repassados a ONGs por meio de emendas de deputados federais. De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo de ontem, a fraude tem semelhanças com a máfia dos sanguessugas, que superfaturava ambulâncias adquiridas com dinheiro de emendas parlamentares. No caso atual, ONGs que não têm experiência com turismo recebem dinheiro público para realizar eventos festivos. De acordo com a Folha de S. Paulo, entre as 50 organizações que mais receberam recursos para organizar eventos entre 2007 e 2009, 26 têm relação direta com políticos e partidos. O total destinado a elas no período soma R$ 53 milhões. Entre os deputados envolvidos, está o paranaense Alfredo Kaefer (PSDB) (foto), que beneficiou, por meio de emendas, o Instituto de Desenvolvimento da Organização Nacional de Excelência Administrativa (Iabras). Segundo a reportagem, a ONG tem ligação com Eduardo Antelmo, dono da empresa IPFIX, que administra o site de Kaefer e aparece como o responsável pela página do pré-candidato tucano ao governo do Paraná, Beto Richa (PSDB).
Aliás...
Alfredo Kaefer é dono do jornal O Paraná, de Cascavel, o qual publicou anúncio de página inteira sobre o programa municipal “Mulher Curitibana”, uma das bandeiras da gestão de Beto Richa como prefeito da capital. Kaefer disse à Folha de S. Paulo que destinou emendas parlamentares à Iabras porque esta auxilia prefeituras. A ONG diz que seu objetivo era fomentar o turismo local. Richa declarou que a IPFIX não administra mais a sua página. Eduardo Antelmo afirmou que é apenas voluntário da Iabras.

COMENTÁRIO: O cidadão Alfredo Kaefer já responde a dois processos no STF. Um deles, por crimes eleitorais pela compra de votos e outro por formação de quadrilha e crime contra o sistema financeiro nacional. Esse último, corre em segredo de Justiça. 
O parlamentar deu resposta para apenas um processo. Segundo ele, o Banco Central fez uma fiscalização e levantou alguns procedimentos irregulares de uma seguradora da qual é acionista, em Cascavel, no Oeste do Estado. Contudo, no período a que a investigação se refere ele não seria presidente, sendo apenas acionista.
(informações do sítio "Vigilantes da Democracia")

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