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terça-feira, 5 de outubro de 2010

OMS coopera com Iraque na investigação de aumento anormal de câncer infantil

Folha
A OMS (Organização Mundial da Saúde) está ajudando o governo do Iraque a estudar o suposto aumento anormal de doenças congênitas e casos de câncer nas crianças do país.

A pesquisa conjunta foi anunciada na segunda-feira (5) em entrevista coletiva da porta-voz da entidade, Fadela Chaïb, que informou que a maioria dos casos foi registrada na cidade de Faluja.

"As autoridades iraquianas estão realizando um estudo em colaboração com a OMS em seis províncias do Iraque", afirmou Fadela.

O estudo estará pronto dentro de um ano e meio, já que é preciso avaliar os casos atuais e compará-los com os analisados no passado para determinar não só se há diferenças significativas nos números, mas também nos diferentes tipos da doença.

A respeito dos altos índices de doenças congênitas e câncer em crianças iraquianas, o médico britânico Chris Busby disse que "Faluja é pior que Hiroshima", alertando que as doenças podem ser consequência do urânio das bombas americanas que caíram na cidade iraquiana em 2004.
O título da foto acima é "Vitória" em Fallujah

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