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domingo, 26 de junho de 2011

Enquanto isso, no reino dos tementes a Deus...



João Paulo Cunha é deputado Federal pelo PT-SP. No início da carreira participou do grupo de jovens da Pastoral da Juventude e integrou-se aos movimentos sociais e sindicais.


Militou nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), da Igreja Católica, organizando e integrando o Centro de Defesa dos Direitos Humanos, no final da década de 1970.


No período em que ocupava a presidência da Câmara, foi acusado de participação no escândalo do mensalão ao se descobrir um saque em nome da sua esposa, Márcia Regina Milanésio Cunha, no valor de cinquenta mil reais no Banco Rural.
Dois assessores do deputado e a sua esposa visitaram o Banco Rural no Brasília Shopping. O deputado disse à CPMI dos Correios que sua mulher foi ao banco "pagar uma prestação de TV a cabo". A diretora financeira da SMPB (empresa de Marcos Valério), Simone Vasconcelos, disse para a Polícia Federal que João Paulo Cunha recebeu duzentos mil reais de ajuda do empresário. Em seguida, documentos enviados pelo Banco Rural mostraram que a esposa de Paulo Cunha sacou cinquenta mil reais. Marcos Valério retificou a lista de Simone Vasconcelos e disse que Cunha recebeu só cinquenta mil reais, porém não explicou onde foram parar os outros 150 mil reais.
Ele foi absolvido por seus colegas na Câmara, que rejeitaram o pedido do processo de cassação do mandato. É réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

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