Às vezes, o Brasil me assusta. Muito.
O Ministério Público Federal propôs uma ação penal (nº 5000861-52.2011.4.047214) contra dois proprietários rurais do município de Rio Negrinho (SC) por escravizarem dez crianças e jovens entre 11 e 15 anos, colocando-os em condições degradantes, ou seja, que afrontava sua dignidade. A ação foi ajuizada pela Procuradoria da República de Mafra.
Em fiscalização realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), constatou-se que eles trabalhavam na produção de fumo, com uso intenso de defensivos agrícolas (e, claro, exposição a eles) e jornada de trabalho superior a 12 horas/dia.
De acordo com nota divulgada pelo Ministério Público Federal, não havia sinalização das áreas tratadas por agroquímicos, nem distribuição de equipamentos de proteção individual. Os acusados transportavam a água a ser consumida pelos empregados junto com caixas que continham agrotóxicos.
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