Maluf negociou saída de lista de procurados da Interpol
Em troca, o ex-prefeito e deputado pelo PP admitiria a autoria de um crime pela primeira vez na vida - no caso, falsificação de registros contábeis praticado nos EUA
Paulo Maluf, que vai celebrar 80 anos em 3 de setembro com pompa e estilo na Sala São Paulo, negociou ao longo de quase um ano acordo com a promotoria de Manhattan (Estados Unidos) para ter seu nome excluído do alerta vermelho, o lendário índex dos mais procurados da Interpol em todo o mundo. Em troca, o ex-prefeito e deputado pelo PP admitiria a autoria de um crime pela primeira vez na vida - no caso, delito classificado formalmente de falsificação de registros contábeis praticado nos Estados Unidos.
Mas o pacto malogrou há duas semanas, à beira do ato final - assinatura do documento pelas partes envolvidas, os defensores de Maluf, ele próprio e a promotoria americana. Flávio, presidente daEucatex, ficaria à mercê do Ministério Público brasileiro para eventual ação de natureza penal.
Comentário "desinteressado" de um petista (eu): Maluf está no PP. Portanto, faz parte da "base" de apoio da presidenta.
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