Pastor evangélico e dono da Conectur, Wladimir Furtado (que nome!) foi em cana na terça-feira da semana passada.
Na sexta, o pastor-negociante obteve um habeas corpus. A Justiça determinou que Furtado (ops!) fosse libertado mediante pagamento de fiança de R$ 109 mil.
Na madrugada de sábado, o suspeito cristão ganhou o meio-fio, em Macapá. “Pagou” a fiança com um cheque.
Nesta segunda (15), descobriu-se – espanto (!), surpresa (!!), estupefação (!!!) – que o cheque do discípulo de Cristo não tem fundos.
O borrachudo pode devolver o senhor Furtado ao cárcere.
“Há a possibilidade dele voltar para a prisão. Isso depende do juiz federal”, admtiu o advogado de Furtado, Maurício Pereira.
Ainda em liberdade, o pastor Furtado concedeu uma série de entrevistas a emissoras de rádio e televisão de Macapá.
Fez devotados apelos aos fiéis de sua igreja para que realizem depósitos na conta de sua mulher, para cobrir o cheque frio que o livrou da cana.
A Conectur de Furtado beliscou no Turismo um convênio de R$ 2,2 milhões. De resto, foi subcontratada pela ONG Ibrasi, suspeita de desvios noutro convênio de R$ 4,45 milhões.
Pessoas presas junto com o pastor e inquiridas pela PF e pela Procuradoria disseram que Furtado repassou os valores que amealhou à deputada Fátima Pelas (PMDB-AP).
Furtado nega a relação monetária com a deputada, autora das emendas que forniram os convênios micados do Turismo. Fátima também nega ter recebido as verbas.
Fica boiando na atmosfera a fatídica pergunta: onde foi parar o dinheiro? Só Deus sabe, irmãos.
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