A manchete do blog é do jornal New York Times.
A nota do jornal prossegue:
“Muitos na África Subsaariana lamentam a morte de Muamar Kadafi, celebrado por sua generosidade e posição de confronto com o Ocidente.
Para eles, sua morte violenta foi mais um capítulo triste da longa tradição de interferência das potências ocidentais nos assuntos da África”.
E prossegue o jornal:
“Na sexta-feira, cerca de 30 mil pessoas lotaram a mesquita para homenagear o líder assassinado.
O Daily Mirror, importante jornal independente de Uganda, noticiou que o xeque Amir Mutyaba, ex-embaixador na Líbia, chorou quando disse a seus seguidores que Kadafi "morreu como um herói".
E acrescentou que "Allah o abençoará", enquanto os "exploradores de petróleo estrangeiros serão punidos", referindo-se à convicção difundida na África de que o Ocidente interveio na Líbia principalmente por causa de sua riqueza em petróleo.
No Zimbábue, onde o presidente Robert Mugabe liderou a luta pela libertação contra um regime de minoria branca que acabou em 1980, um porta-voz presidencial disse que Kadafi será lembrado por seu apoio à luta pela independência, e criticou ainterferência externa”.
Clique AQUI para ler a noticia em sua íntegra e repare que, apesar dos elogios dos africanos, o jornal insiste em difamar a imagem do líder líbio.
Nas entrelinhas você percebe que ele tenta também descaracterizar os elogios apresentando os africanos como pessoas mal informadas, pois elas afirmam que a Líbia foi invadida e Kadafi assassinado por causa do petróleo.
Mas não explica que o Zimbábue é a antiga Rodésia, cujo regime do apartheid era semelhante ao da África do Sul.
E ao acrescentar na manchete subsaariana, quer descaraterizar o próprio continente africano.
Como se a Africa do Sul não lamentou a invasão do país e o linchamento do líder.
Esses "jornalistas" continuam ofendendo a inteligência do leitor.
Nelson Mandela assim que foi libertado foi agradecer a Kadafi o seu apoio ao povo sul-africano
contra o regime do aparheid.
Se o neto de Nelson Mandela tem o nome de Kadafi, precisa mais?
E apenas dois países mantinham relações com as racistas Africa do Sul e Rodésia.
Estados Unidos e Israel.
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