O ministro Alexandre Padilha, da Saúde, está convidando os principais hospitais privados do país, como Albert Einstein e Sírio-Libanês, para formar um comitê gestor de recuperação de instituições de saúde que passam por dificuldades. A ação vai começar pela Santa Casa de São Paulo e o pronto-socorro do hospital Santa Marcelina, "que nós vamos reabrir", diz Padilha.
Comentário: Há alguns meses atrás, postei nota aqui no blog sobre os problemas de gestão da Santa Casa de São Paulo.
Na ocasião a instituição estava demandando uma ajuda financeira dos governos federal e estadual (coisa pouca, da ordem de 10 milhões de reais) mediante a ameaça de vir a fechar o Pronto Socorro caso não fosse atendida.
Questionei algumas coisas, entre elas a necessidade de transparência nas contas, e levantei a questão de que que a experiência nos mostra que o "fechamento do PS" costuma ser o primeiro passo para a falência definitiva de uma instituição.
Recebi alguns comentários raivosos (afinal, eu sequer tenho "Curriculum Lattes") e alguns revestidos de profunda baixaria.
Exceção foi o Dr Evaldo Fares, que abriu mão do anonimato e fez seus comentários muito pertinentes sobre a situação do hospital.
Mantenho a posição declarada na época:
"Um hospital do porte da Santa Casa nunca "fica doente" sozinho. A gestão do SUS em SP parece que está deixando a desejar. Aumento de 30% no movimento do PS em 1 ano é emblemático. Ou Atenção Primária não resolutiva, ou Regulação ineficiente ou, mais provavel, os dois juntos. Regulação (função de Estado) em SP foi terceirizada para as mesmas OS`s que administram alguns hospitais. Uma delas é uma Organização Social da Construção Civil... entende TUDO de saúde!"
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