A saúde pública brasileira tem que melhorar e precisa de uma gestão mais eficiente. Essa é a opinião de 70% dos entrevistados em pesquisa nacional do DataSenado, unidade de pesquisa de opinião do Senado Federal.
De acordo com a pesquisa, o cidadão brasileiro também entende que o governo já tem dinheiro suficiente para melhorar a qualidade da saúde pública. Somente 26% dos entrevistados defendem mais recursos para o setor. Entre esse grupo, apenas 11% aceitariam a volta de um imposto para financiar ações de saúde e 53% são a favor do aumento de impostos sobre cigarros e bebidas alcoólicas. De todos os que responderam à pesquisa, somente 2,95% querem a criação de um novo imposto como a antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
O DataSenado também quis saber a opinião de quem usa os serviços de saúde pública. Um total de 34% dos entrevistados disse que não usa, recorrendo apenas aos planos privados, enquanto 65% declararam que recorrem ao atendimento na rede pública. A Região Norte é a que apresenta os maiores índices de satisfação da população com a rede pública de saúde (56%), enquanto a Região Nordeste é a mais crítica: apenas 29% se declaram satisfeitos.
A pesquisa também apurou que 90% da população julgam muito importantes três projetos em tramitação no Senado e que têm relação direta com a saúde: o que pune administradores da saúde pública que não cumprirem com suas obrigações (PLS190/2009), o que proíbe o fumo em lugares fechados em todo o país (PLS 315/2008) e a proposta que obriga os planos de saúde a cobrirem custos com alguns remédios contra o câncer (PLS 352/2011).
O DataSenado entrevistou 1.290 pessoas, com mais de 16 anos e acesso a telefone fixo, em todos os estados, entre os dias 16 de setembro e 3 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais. Para ver a pesquisa completa, clique aqui.
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