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A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e senadora Kátia Abreu (PSD-TO) pediu maior agilidade nos processos de liberação de agrotóxicos. O pedido foi feito ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo a senadora, o processo para aprovação dura em média sete anos e “essa morosidade é insuportável para o setor agropecuário”.
A parlamentar declara que foram liberados 253 processos de registro e outros 378 estão em análise ou espera. As pesquisas para liberação custam entre US$ 12 milhões e US$ 20 milhões.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão do Ministério da Saúde responsável pela liberação dos agrotóxicos.
Durante reunião da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, em novembro do último ano, Kátia Abreu defendeu a utilização de agrotóxicos para a produção de alimentos para pessoas de baixa renda.
“Milhares e milhares de brasileiros que ganham o salário mínimo ou que não ganham nada, e que, portanto, precisam comer comida com defensivos sim, porque é a única forma de se fazer o alimento mais barato, infelizmente”.
Outra ação sobre o tema dos venenos agrícolas foi a do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS). Na última semana, ele apresentou seu parecer de relator do Projeto de Lei (PL 1811/11) que classifica como crime hediondo a violação de regras sobre uso de agrotóxicos. O parlamentar rejeitou o PL, por considerar que não é justo uma pena tão rigorosa para esse tipo de crime.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vivian Fernandes.
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