A revista Veja sai aos sábados. Com isso, garante seu principal obejtivo “jornalístico”, que não é noticiar, mas “repercutir” nos jornais de domingo.
O que a revista tem contra o Ministro Orlando Silva é a declaração de um PM preso numa investigação sobre desvio de verbas, corroborada por um empregado seu.
Pode ser verdadeira ou não a declaração, não se prejulga. Mas parece ter pouca ou nenhuma lógica que um esquema de corrupção não tenha outro lugar e outra pessoa, na imensa Brasília, para entregar uma caixa de dinheiro senão a garagem do Ministério, onde há funcionários e, quam sabe, até câmeras. E muito menos ao próprio motorista do Ministro, com ele dentro do carro.
Jornalisticamente, não era informação a ser publicada sem ser checada. A fonte da informação tem um apontado comprometimento em desvio de verbas e a este homem foi imputado, pelo próprio Ministério, um desvio de R$ 2 milhões dos cofres públicos, por irregularidades nas prestações de contas.
Mas a honra das pessoas, para a revista Veja, não é objeto de qualquer cuidado. O negócio é levantar a suspeita e que as pessoas cuidem de “provar a inocência”, depois, claro, de devidamente linchadas em praça pública.
É como gol em impedimento, que todo mundo vê depois que deveria ser anulado, mas depois de marcado, vale tanto quanto um legítimo. A investigação pedida pelo Ministro à Polícia Federal, a menos que conclua por sua culpa, ficará como pizza.
Claro, numa época de preparação para a Copa, o que mais eficiente do que construir um escândalo que respingue sobre nossas responsabilidades e seriedade com as negociações com a Fifa? Que já manifesta, por “funcionários” anônimos, a preocupação disso sobre a organização da comeptição.
A Fifa, como se sabe, tem excelentes relações com o probo Ricardo Teixeira, presidente da CBF.
Mas não pensem que, apesar disso, não povoa os sonhos desta gente tirarem a Copa do Brasil. Vai ser o sonho de todas as suas noites deste verão.
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