no Correio Braziliense
O Ministério da Saúde tem anunciado, nos últimos meses, investimentos de vulto em todo país. Apenas em novembro, a pasta apresentou iniciativas para as áreas de saúde básica e de emergências. Os recursos são bilionários. Somente com o Saúde mais perto de você, lançado ontem, serão cerca de R$ 4 bilhões. Mas o ministro Alexandre Padilha garante que isso não indica a necessidade da criação de outras fontes financeiras para aplicação no setor. "Não haverá necessidade de fazer isso", argumenta.
Padilha explica que um dos segredos para garantir o investimento de peso nos próximos anos é o controle do dinheiro repassado peloMinistério da Saúde. "Apertamos a fiscalização sobre os recursos repassados. Fizemos um cadastro nacional das equipes que trabalham na rede de atenção básica, com o monitoramento da carga horária e o cruzamento dos registros dos profissionais que trabalham nos grupos. Com isso, identificamos muitas irregularidades e elas foram sanadas", comenta o ministro.
Desde o início do ano, o Ministério da Saúde já procedeu descredenciamentos em vários programas da rede de atenção básica. Segundo números apresentados ontem, entre as equipes de saúde da família foram 4.414 suspensões por irregularidades detectadas pela fiscalização; já entre os grupos de saúde bucal, 2.056 suspensões. Por fim, mais de 16 mil agentes comunitários acabaram dispensados das suas atividades. (AM)
Economia extra As mais de 20 mil suspensões feitas nos programas da rede de atenção básica desde o início do ano levaram à economia de mais de R$ 40 milhões por mês, de acordo com o ministro da Saúde. "Isso vai nos permitir investir na rede", argumenta Padilha, descartando a possibilidade de criação de outras fontes de financiamento para o setor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário