Um adolescente de 13 anos tentou se matricular em uma escola particular na cidade de Hershey, no estado americano da Pennsylvania. Ele é um bom aluno, engajado em esportes e estuda diversos idiomas. Mas pelo fato dele ser HIV positivo desde que nasceu, a escola rejeitou o pedido.
“Para proteger nossas crianças neste ambiente único, nós não podemos acomodar as necessidades de alunos com doenças crônicas transmissíveis que sejam uma ameaça direta para a saúde e a segurança dos outros”, justificou o colégio.
A família do adolescente não deixou barato e entrou com um processo de discriminação, e ainda espera ter a chance de garantir a matricula do menino para o ano letivo de 2012.
Nos Estados Unidos, a grande maioria da população frequenta colégios públicos, com realidades bem diferentes do que vemos aqui no Brasil. No caso de uma escola privada, o processo de admissão de novos estudantes fica a critério de cada instituição de ensino.
Porém, a escola encarar o HIV como “doenças crônicas transmissíveis que são uma ameaça direta” é uma interpretação ignorante e que só ensina seus alunos a discriminar e excluir socialmente os portadores do vírus. Atitude feia que merece punição a altura.
Veja a reportagem sobre o caso na TV americana…
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