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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Rede social conecta doadores de sangue ao redor do mundo

Com o SocialBlood, usuário do Facebook conseguiu 74 doações 
Na Índia, o jovem empreendedor Karthik Naralasetty, de 22 anos, fez com que as redes sociais agora não apenas conectassem amigos, mas também necessidades mais urgentes. Ganhador do Prêmio Empreendedores Sociais da Juventude em Staples - Ashoka, ele criou o SocialBlood (http://socialblood.org/), uma rede social que une doadores de sangue ao redor do mundo.
Alguns tipos sanguíneos são menos comuns e compatíveis do que outros, portanto, a busca é mais difícil. Pensando nisso, Naralasetty desenvolveu esse aplicativo, que convida o usuário a fazer um registro e colocar seu tipo sanguíneo. 

O projeto, que é vinculado ao Facebook, conecta usuários da rede social e auxilia a promoção de campanhas de incentivo a doações de sangue. Cerca de 1,5 mil pessoas já estão cadastradas.
Recentemente, Naralasetty recebeu o pedido de um usuário indiano que buscava doadores para sua filha. Resultado: 74 ofertas de doação surgiram em menos de 24 horas. Para acionar a equipe de voluntários do site, o usuário precisa apenas enviar um e-mail e aguardar que um doador se manifeste.
Cada tipo sanguíneo é aceito ou rejeitado pelo organismo do receptor de acordo com os aglutinógenos que possui. Os aglutinógenos de uma pessoa que possua sangue do tipo B, por exemplo, serão reconhecidos pelo organismo de um tipo A como material estranho e, portanto, serão aglutinados. O tipo O, não possui aglutinógenos e, dessa forma, pode doar para qualquer indivíduo. Mas, por outro lado, em seu organismo, qualquer aglutinógeno será reconhecido como um corpo estranho, o que faz com que ele só possa receber doações de seus semelhantes.        
A comunidade brasileira do SocialBlood ainda é restrita. O grupo O negativo, que é o que possui maior dificuldade para obter doadores, possui apenas seis membros. 

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