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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Fabinho toma posse e papai fica zangado

Fábio Camargo toma posse e o pai dele se irrita com protesto

na BandNews


O ex-deputado Fábio Camargo tomou posse hoje à tarde como conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná. Cerca de 15 pessoas protestaram contra o ato, com cartazes, faixas e um megafone, do lado de fora do Tribunal. Eles acompanharam a solenidade do lado de dentro, mas todo o material teve que ser deixado na portaria. Os manifestantes vaiaram do ex-deputado diversas vezes. O presidente do TC, conselheiro Artagão de Mattos Leão, pediu que os manifestantes ficassem quietos.

Irritado com a situação, o pai de Fábio Camargo, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, o desembargador Clayton Coutinho de Camargo, pediu que os policiais militares retirassem os manifestantes das galerias e chegou a empurrar um PM. Ao final da solenidade, ele se irritou com as perguntas de uma jornalista da TV Tarobá, afiliada da Band, sobre os processos que Fábio Camargo responde na justiça.

Clayton Coutinho de Camargo foi chamado para colocar as vestes tradicionais no filho e fez isso encarando os manifestantes, num claro gesto de provocação. A eleição de Fábio Camargo é questionada na justiça por um ex-vereador de Castro, Edson Benedito Teixeira Strickert. Fábio Camargo afirmou que a ação é fruto de brigas políticas e diz que a eleição foi legal.

O ex-deputado recebeu 27 votos na eleição secreta realizada na Assembleia Legislativa do Paraná há uma semana e o regimento da Casa prevê que o vencedor precisaria receber a metade mais um dos votos dos presentes. Nesse caso, 28 votos, pois os 54 deputados estavam na sessão. A Assembleia considerou apenas os 52 votos válidos, já que Camargo e o deputado que ficou em segundo lugar, Plauto Miró (DEM), decidiram não votar. O modelo de escolha de conselheiro foi criticado pelo ex-presidente do Tribunal, o conselheiro Fernando Guimarães. Ele conversou com Amanda Menezes.

O Tribunal de Contas do Paraná tem sete conselheiros. Quatro são eleitos pela Assembleia Legislativa, em voto secreto, um é de livre nomeação do governador, um é escolhido entre membros do Ministério Público de Contas e um entre os auditores do próprio TC.

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