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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Melhoria na gestão do Mãe Curitibana é destacada pelo Ministério da Saúde

O fim da fila de gestantes que aguardavam a consulta para avaliação de risco e o aprimoramento no Programa Mãe Curitibana foram destaques em uma videoconferência do Ministério da Saúde realizada nesta quarta-feira (07). Representantes de todos os estados brasileiros participaram da apresentação, que teve como foco o avanço no atendimento às gestantes na capital paranaense.
“Curitiba tem história e tradição na rede básica com o programa, mas ainda temos grandes desafios com a conexão da rede básica com os hospitais e estamos articulando o Mãe Curitibana com a Rede Cegonha, do governo federal”, ressaltou Adriano Massuda, secretário municipal de Saúde.
No início do ano, 763 mulheres aguardavam para realizar a consulta e os exames complementares para detectar se a gravidez era de risco e se necessitariam de acompanhamento constante. Em alguns casos, a espera durava até três meses. Hoje o sistema não tem fila e a consulta no hospital é marcada em no máximo cinco dias.
De acordo com César Monte Serrat Titton, diretor de Redes de Atenção à Saúde, esse resultado foi possível através da intermediação de obstetras vinculados à Secretaria Municipal da Saúde, que passaram a atender exclusivamente estas gestantes e avaliar a gravidade de cada caso. “O pré-natal é realizado nas unidades de saúde e em casos de suspeita de risco na gravidez, o médico da unidade agora encaminha para os especialistas do Mãe Curitibana, pelo qual obstetras verificam a necessidade de encaminhar para realização de exames e acompanhamento mais detalhado nos hospitais conveniados”.
Titton disse que antes qualquer suspeita de gestação de risco era encaminhada diretamente aos hospitais. Hoje, essa regulação de acesso está sendo feita pelos obstetras da Secretaria e verificou-se que muitos casos, após avaliação e orientação, podem ser acompanhados diretamente nas unidades básicas de saúde, pelos profissionais que fazem o pré-natal das gestantes.
Equipamentos
A Secretaria Municipal de Curitiba possui 141 equipamentos próprios, sendo 109 Unidades de Saúde. Além disso, possui seis maternidades vinculadas, sendo uma delas administrada pela própria Secretaria. Os casos de alto risco são encaminhados para acompanhamento no Hospital das Clínicas e Evangélico.
“O exame de gravidez está disponível em todas as unidades de saúde e as agentes de saúde acompanham o pré-natal das gestantes, orientando em todos os casos. Também são realizados testes de sífilis e HIV nos períodos indicados com resultado em tempo oportuno”, explicou Titton.
As unidades de saúde também realizam oficinas sobre amamentação, planejamento familiar e cuidados com o bebê.

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