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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Sobre trabalho escravo e preconceito

recebi de meu amigo 
Fernando Ramos Silva
O maior questionamento nas redes sociais a respeito da cooperação do Ministério da Saúde, por intermédio da OPAS/OMS, para a vinda de médicos cubanos para o Brasil é o de que Cuba reteria parte do dinheiro, seria uma forma de trabalho escravo.

Bom, a pergunta que fica: é trabalho escravo somente por que são médicos? Ou por que são cubanos? 

No Brasil, quando se contrata qualquer empresa de serviços, que envolve profissionais de nível superior, esta empresa fica com cerca de 51% do que a contratante destinou, repassando somente 49% aos funcionários. Se for um profissional de nível médio, a empresa fica com cerca de 47%, repassando apenas o restante: 53%.

Isto também ocorre entre operadoras de planos de saúde e médicos credenciados. Ou seja, também recebem apenas a metade. 

Ou seja: pau que dá no Chico não pode dar no Francisco? Ninguém nunca bradou que o modelo de Cuba era trabalho escravo. E agora virou?

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