no Blog do Zé Dirceu
É arrasador para o ex-governador e ex-ministro da Saúde, José Serra, o artigo publicado hoje pelo diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, Dirceu Barbano, na seção Tendências / Debates da Folha de S.Paulo, sob o título “Para inverdades, há remédio?”.
Ele rebate artigo de Serra, publicado com o título “Na saúde, o PT não tem remédio”. Olha, vocês não podem deixar de ler. Do texto de Serra não sobra pedra sobre pedra, número sobre número, fato que se sustente, nenhum dado, nenhuma frase que seja verdade. Barbano mostra, sustenta e prova que nada do que o ex-governador paulista e ex-ministro da Saúde diz em sua peça-acusatória ao PT é real.
“Em períodos eleitorais, são comuns manifestações monotemáticas e desavergonhadas como a do ex-ministro da Saúde José Serra (PSDB) no artigo “Na saúde, o PT não tem remédio” (13/6), no qual dissimula dados do mercado de medicamentos genéricos e ilude acerca da gestão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, começa o presidente da Agência, Dirceu Barbano.
Depois rebate item por item dos citados por Serra, dentre os quais uma daquelas acusações preferidas de Serra, a de que o PT loteia e aparelha a máquina pública, afirmando: “Na criação da Anvisa, o ex-ministro incluiu 88 cargos de confiança que eram preenchidos por indicação dele. Hoje, a escolha é feita depois de edital público, análise de currículo, entrevistas e deliberação da diretoria colegiada. Isso fez com que 75% dos cargos existentes fossem ocupados por servidores concursados. É desrespeitoso dirigir-se a eles (como fez Serra em seu artigo) como loteadores de cargos públicos.”
Depois de alinhar em seu texto toda uma série de contestações ponto a ponto às inverdades escritas por Serra, o presidente da Agência conclui: “A Anvisa conta com um parlatório onde são atendidos os agentes externos. As reuniões são gravadas e as atas registradas. Se o ex-ministro tivesse identificado aqueles que chama de lobistas e, nas suas palavras, “operam livremente na agência”, teria incluído os 43 atendimentos feitos a deputados e senadores do PSDB entre 2010 e 2014 (…). Como farmacêutico aprendi a respeitar os números. Os economistas gostam deles por outros motivos. Mas uma coisa é certa: os números falam por si e não mentem.-
Leiam, aqui “Para inverdades, há remédio?”. (para assinantes)
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