Páginas

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

MST realiza curso de pós-graduação em saúde para a população do campo

A seleção do curso, em parceria com a Universidade de Pernambuco, acontece até o dia 25/02, e pretende formar 20 profissionais em 10 áreas de formação

no sítio do MST (dica da Carol Rocha)



O MST, em parceria à Universidade de Pernambuco (UPE) e a Escola Nacional Florestan Fernandes, estão selecionando profissionais da saúde para participarem do Programa de Residência Multiprofissional em saúde no campo.

A seleção acontece até o dia 25/02, e pretende formar 20 profissionais da saúde da família em 10 áreas de formação: nutrição, farmácia, educação física, enfermagem, odontologia, fisioterapia, veterinário, psicologia, serviço social, medicina veterinária e terapia ocupacional. Todas as áreas terão ênfase na saúde da população do campo.

Para Gisley Siqueira, do setor de saúde do MST, o curso pretende debater a concepção sobre saúde do campo, que vai além do serviço e assistência.

“Entendemos a saúde como algo que vai além do adoecer. Ela tem que contribuir para que as pessoas vivam bem, tenham uma vida digna, e isso perpassa pela questão da alimentação saudável, da produção, a relação com o meio ambiente, o convívio social”, acredita.

Para Siqueira, esse pensamento dialoga com o projeto de Reforma Agrária Popular, já que coloca uma outra perspectiva de se relacionar no campo.



O curso



O curso terá a duração de dois anos, e será realizado nas regionais de Saúde estaduais de Garanhuns e Caruaru.

Os estudantes morarão nos territórios de atuação, trabalhando junto aos núcleos de família das comunidades.

O objetivo é qualificar profissionais de saúde em nível de pós-graduação, visando oferecer uma formação ampla e crítica quanto aos processos e transformações sociais, em sua relação aos processos de saúde- doença dessa população.

No município de Caruaru, a atuação desses profissionais se concentrarão nas áreas de sete assentamentos, atendendo 193 famílias e duas escolas.

Já em Garanhuns, o território de atuação serão as comunidades quilombolas. São seis comunidades que possuem uma população de cerca de 5 mil habitantes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário