Heloísa Helena, presidente do PSOL, tem eleição garantida para o Senado no próximo ano, segundo reconhecem seus mais duros adversários em Alagoas.
Mas ela está sob forte pressão dos seus colegas de partido para que se sacrifique mais uma vez e concorra à presidência da República.
Não se elegerá. Mas ajudará a eleger deputados federais, estaduais e - quem sabe? - algum senador do PSOL. Sem Heloísa candidata à vaga de Lula, o PSOL teme murchar e talvez desaparecer.
Há conversas que poderão juntar PSOL e PV da senadora Marina Silva, candidata a presidente.
Alguns envolvidos nas conversas imaginam uma chapa com Marina na cabeça e Heloísa de vice. As duas são grandes amigas.
A fórmula implicaria de qualquer jeito no sacrifício de Heloísa, pois ninguém imagina que Marina vença.
A alternativa seria PSOL e PV se coligarem sem que Heloísa deixe de disputar uma vaga para o Senado.
Uma eventual união com o PSOL daria a Marina mais tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão. E Marina ajudaria o PSOL a se manter vivo.
O tempo de propaganda é precioso. É por isso que Lula tanto se empenha para garantir o apoio do PMDB à candidatura de Dilma Rousseff.
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