Páginas

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Fiscalização trabalhista rigorosa preocupa hospitais

Paraná Online
 
A relação de trabalho entre médicos, convênios e instituições hospitalares preocupa a Associação Paranaense de Instituições Hospitalares (APHI). A questão veio à tona na última semana, quando a APHI afirmou que é preciso, urgentemente, buscar um entendimento com a Justiça do Trabalho. A razão envolve relatos enviados à associação informando que fiscais do trabalho têm visitado as instituições. Segundo a APHI, os fiscais estão verificando documentos, entrevistando médicos e, muitas vezes, autuando as instituições.
 
De acordo com Marcial Ribeiro, membro da APHI, o maior problema está na maneira com que os médicos trabalham, forma que a Justiça do Trabalho, segundo ele, não entende. "Essa medida é legal na teoria, mas no ponto de vista prático está equivocada. Os hospitais deveriam contratar médicos ao invés de terceirizar. O problema, no entanto, é que ninguém que trabalha em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por exemplo, vai concordar em receber menos. O médico não tem interesse em ser contratado pelo hospital, pois nos convênios eles conseguem trabalhar em vários lugares", explica. Para a APHI, caso os médicos cumpram a legislação trabalhista em sua integridade o sistema ficará inviabilizado. "Isso poderá gerar dificuldades de funcionamento em diversos hospitais do Paraná", ressalta. "Vamos marcar também uma reunião com a Promotoria de Justiça", ressalta Ribeiro.
 
PERGUNTAR NÃO OFENDE:
  1. O que será que a APIH entende por "Fiscalização trabalhista rigorosa "?
  2. O ´que será que é uma medida que "é legal na teoria, mas no ponto de vista prático está equivocada"?
  3. Qual seria a atitude do Dr. Marcial, caso um funcionário seu resolve "flexibilizar" as normas internas da instituição?

Nenhum comentário:

Postar um comentário