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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

#EC29 - Se o Álvaro Dias é contra... Então a idéia é boa! Eu sou a favor!

Alvaro Dias critica intenção do governo de criar novo tributo para a saúde 

Agora vejam só a contradição do ínclito senador. Pelo visto ele anda realmente meio confuso... 

Na avaliação do senador, as últimas declarações da presidente Dilma Rousseff, vinculando a aprovação da regulamentação da Emenda 29 à criação de um novo imposto para o financiamento da saúde, revelam não só a intenção do governo federal de instituir uma nova "CPMF", mas também a tática de transferir ao Congresso a responsabilidade por sua criação...querem transferir agora ao Legislativo, impondo à Câmara dos Deputados a responsabilidade da iniciativa por uma nova fonte de recurso, pela instituição de um novo tributo para aumentar a carga tributária dos brasileiros - disse.
Pelo que consta aqui do lado de fora do circo, digo, do congresso, a grande queixa da oposição, seja lá quem quer que esteja no governo, é relativa à falta de autonomia do congresso. "Não deixam o Congresso legislar". Então... Quando a Dilma levanta a bola para o congresso cortar, ele se recusa a saltar junto à rede...
Medo de deixar cair a peruca durante o vôo?
Ou será que  gosta de sofrer e prefere que venha na forma de Medida Provisória para não perder o discurso?

Alvaro Dias acusou Dilma de descumprir compromisso, firmado durante a campanha eleitoral, de não recriar a CPMF, mas sim reduzir os tributos sobre investimentos e desonerar a folha salarial. Para ele, tal mudança de orientação da presidente poderia caracterizar um "estelionato eleitoral".
De estelionato eleitoral o senador entende tudo... Desde a compra de votos para reeleição do FHC mudando a regra no meio do jogo, até a maxidesvalorização do Real "no dia seguinte" à reeleição, até a manobra covarde da oposição que extinguiu a CPMF para atingir o governo. Tiraram 40 Bi da saúde dos brasileiros por conta de picuinhas eleitoreiras.

No início do pronunciamento, Alvaro Dias elogiou a decisão do Conselho de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros, mas concordou com a avaliação de analistas econômicos de que houve uma interferência indevida do Palácio do Planalto na autonomia do Banco Central.
Para terminar, a passada de recibo com cópia em carbono e selo em lacre francês: O senador afirmando que a baixa dos juros não se deveu a pressão da sociedade, nem a pressão dos empresários, nem aos reclamos da oposição (empresários e oposição não são necessariamente 'a sociedade). Mas sim a interferência indevida do governo na "autonomia" do Banco Central.
A pergunta que não quer calar: Quer dizer então que o senador ficou incomodado porque depois de muitos anos que o BC exerceu verdadeiramente sua autonomia, não cedeu às pressões da banca, dos agiotas e dos rentistas e baixou a taxa de juros?
Seria trágico se não fosse cômico...

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